Estudo do comportamento tribo-mecânico e da resistência a corrosão de superfícies nitretadas de aços inoxidáveis aplicados na indústria do petróleo e gás

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kurelo, Bruna Corina Emanuely Schibicheski
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
Texto Completo: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2836
Resumo: Em materiais empregados em ambientes severos, como a extração marinha de petróleo, a presença de uma camada supersaturada em nitrogênio pode melhorar a resistência da superfície em resistir à abrasão e à corrosão em meios salinos. A investigação desses atributos em ligas especiais e sua correlação com modificações estruturais impostas às superfícies foram os objetivos deste estudo. As superfícies de aços inoxidáveis superduplex UNS S32750, superaustenítico UNS S31254, supermartensítico UNS S41426 e superferrítico UNS S44400 foram nitretadas por Implantação Iônica por Imersão em Plasma (PI3). As camadas produzidas consistiram de uma região superficial rica em nitretos de ferro (ε-Fe2-3N e γ’-Fe4N) seguida por uma região contendo predominantemente fases expandidas por nitrogênio em solução sólida (γN, αN ou α’N, dependendo da estrutura do material), como inferido por difratometria de raios X, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de raios X por energia dispersiva. As espessuras das camadas modificadas em todos aos materiais aumentaram conforme a temperatura de tratamento variou de 300 °C para 400 °C. No aço inoxidável supermartensítico, houve um claro aumento na quantidade de nitretos com o aumento da fluência iônica/temperatura. Neste material, a espessura das camadas atingiu até ~25 m, com perfis de durezas elevados, como resultado da quantidade significativa de nitretos de ferro dispersos na matriz. A dureza da camada foi 13 GPa, 225 % maior que o substrato. Nos aços superaustenítico e superferrítico, as camadas ricas em nitrogênio ficaram menos espessas, com ~4 m e ~2 m de espessura, respectivamente, como resultado da variação da difusividade e solubilidade de nitrogênio nas diferentes estruturas. Consequentemente, nesses materiais, os perfis de dureza decaíram progressivamente desde regiões próximas à superfície. O endurecimento por solução sólida foi o principal mecanismo responsável pelo aumento dos perfis de dureza destes materiais. A investigação do comportamento tribológico foi realizada no aço inoxidável supermartensítico, no qual as amostras nitretadas apresentaram maior alteração estrutural e espessura das camadas modificadas, permitindo correlacionar tais características com o desempenho em condições de trabalho. Observou-se redução nas taxas de desgaste específicas de até duas ordens de grandeza; o coeficiente de atrito foi 60% menor quando comparado com o da superfície não tratada. O desgaste apresentou uma transição de regime adesivo para abrasivo na medida em que os nitretos de ferro se tornaram a estrutura predominante nas superfícies modificadas, das temperaturas de tratamento de 300 ºC para 400 ºC. Os diferentes aços inoxidáveis nitretados apresentaram maior resistência a corrosão em meio contendo íons Cl-. Em comparação com as superfícies sem tratamento, em todas as condições nitretadas observou-se aumento dos potenciais de corrosão e de formação de pites estáveis e redução na densidade de corrente anódica. Além disso, inspeções microscópicas das superfícies também revelaram diminuição na quantidade e no tamanho dos pites formados e redução da corrosão por frestas das amostras nitretadas. O aço inoxidável supermartensítico tratado em 400 °C, apresentou a melhoria mais notável dentre todas as superfícies, que foi atribuída a alta concentração da fase nobre ε em sua superfície. Em suma, as superfícies nitretadas apresentaram desempenho mecânico e de resistência à corrosão superiores às amostras sem tratamento, em todos as análises realizadas neste trabalho. Estas características são de grande importância nos meios onde estes aços inoxidáveis são empregados.
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Estudo do comportamento tribo-mecânico e da resistência a corrosão de superfícies nitretadas de aços inoxidáveis aplicados na indústria do petróleo e gás. 2019. Tese (Doutorado em Ciências) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2019.http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2836Em materiais empregados em ambientes severos, como a extração marinha de petróleo, a presença de uma camada supersaturada em nitrogênio pode melhorar a resistência da superfície em resistir à abrasão e à corrosão em meios salinos. A investigação desses atributos em ligas especiais e sua correlação com modificações estruturais impostas às superfícies foram os objetivos deste estudo. As superfícies de aços inoxidáveis superduplex UNS S32750, superaustenítico UNS S31254, supermartensítico UNS S41426 e superferrítico UNS S44400 foram nitretadas por Implantação Iônica por Imersão em Plasma (PI3). As camadas produzidas consistiram de uma região superficial rica em nitretos de ferro (ε-Fe2-3N e γ’-Fe4N) seguida por uma região contendo predominantemente fases expandidas por nitrogênio em solução sólida (γN, αN ou α’N, dependendo da estrutura do material), como inferido por difratometria de raios X, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de raios X por energia dispersiva. As espessuras das camadas modificadas em todos aos materiais aumentaram conforme a temperatura de tratamento variou de 300 °C para 400 °C. No aço inoxidável supermartensítico, houve um claro aumento na quantidade de nitretos com o aumento da fluência iônica/temperatura. Neste material, a espessura das camadas atingiu até ~25 m, com perfis de durezas elevados, como resultado da quantidade significativa de nitretos de ferro dispersos na matriz. A dureza da camada foi 13 GPa, 225 % maior que o substrato. Nos aços superaustenítico e superferrítico, as camadas ricas em nitrogênio ficaram menos espessas, com ~4 m e ~2 m de espessura, respectivamente, como resultado da variação da difusividade e solubilidade de nitrogênio nas diferentes estruturas. Consequentemente, nesses materiais, os perfis de dureza decaíram progressivamente desde regiões próximas à superfície. O endurecimento por solução sólida foi o principal mecanismo responsável pelo aumento dos perfis de dureza destes materiais. A investigação do comportamento tribológico foi realizada no aço inoxidável supermartensítico, no qual as amostras nitretadas apresentaram maior alteração estrutural e espessura das camadas modificadas, permitindo correlacionar tais características com o desempenho em condições de trabalho. Observou-se redução nas taxas de desgaste específicas de até duas ordens de grandeza; o coeficiente de atrito foi 60% menor quando comparado com o da superfície não tratada. O desgaste apresentou uma transição de regime adesivo para abrasivo na medida em que os nitretos de ferro se tornaram a estrutura predominante nas superfícies modificadas, das temperaturas de tratamento de 300 ºC para 400 ºC. Os diferentes aços inoxidáveis nitretados apresentaram maior resistência a corrosão em meio contendo íons Cl-. Em comparação com as superfícies sem tratamento, em todas as condições nitretadas observou-se aumento dos potenciais de corrosão e de formação de pites estáveis e redução na densidade de corrente anódica. Além disso, inspeções microscópicas das superfícies também revelaram diminuição na quantidade e no tamanho dos pites formados e redução da corrosão por frestas das amostras nitretadas. O aço inoxidável supermartensítico tratado em 400 °C, apresentou a melhoria mais notável dentre todas as superfícies, que foi atribuída a alta concentração da fase nobre ε em sua superfície. Em suma, as superfícies nitretadas apresentaram desempenho mecânico e de resistência à corrosão superiores às amostras sem tratamento, em todos as análises realizadas neste trabalho. Estas características são de grande importância nos meios onde estes aços inoxidáveis são empregados.Materials employed in severe environments, as in the marine oil extraction, can present reduced degradation rates caused by abrasion and corrosion in saline media by the presence of a nitrogen supersatured layer on the surface.. The investigation of such features in specially designed alloys, correlated with surface structural modifications imposed to them, were the goals of the present study. Surfaces of the following stainless steels were submitted to the nitrogen plasma immersion ion implantation (PI3): superduplex UNS S32750, superaustenitic UNS S31254, supermartensitic UNS S41426 and superferritic UNS S44400. The modified surfaces consisted in outermost iron nitride rich layers (ε-Fe2-3N e γ’-Fe4N) and inner regions with nitrogen solid solution (γN, αN ou α’N, depending on the material´s structure), as inferred by X-ray diffraction, scanning electron microscopy and energy-dispersive X-ray spectroscopy. In all the materials, thicknesses of the modified layers increased with the treatment temperature, from 300 °C to 400 °C. In the supermartensitic stainless steel, the nitrides amount clearly increased with the ion fluence and nitriding temperature. The layers were up to ~25 m thick, with significant nitride precipitates embedded in the matrix. As a result, high hardness profiles were achieved (13 GPa), 225 % higher than the substrate value. In the superaustenitic and superferritic stainless steels, the nitrogen rich layers were thinner (~4 m and ~2 m thick, respectively) due to the particular nitrogen diffusivity and solubility in the different alloys´ structures. Consequently, hardness profiles in these materials dropped gradually from the near surface to the substrate. The solid solution hardening was the dominant mechanism in those surfaces. The supermartensitic stainless steel was elected for the tribological assays because they presented the most relevant structural changes and layer thicknesses, which allowed to correlate such features with the surface performance in practical applications. The specific wear rates decreased two orders of magnitude and the coefficient of friction was 60% lower than the untreated surface. The wear behaviour disclosed a transition from adhesive to abrasive as the iron nitrides predominated, from the 300 ºC to 400 ºC treatment temperatures.The different stainless steel surfaces presented improved corrosion resistance in Cl- -rich environments after the PI3 nitriding. In contrast with the respective untreated alloys, all the nitrided surfaces exhibited increased corrosion potential and stable pitting potential, in addition to reduced anodic current densities. Moreover, microscopic inspections revealed that pits were smaller and much less numerous; the crevice corrosion decreased as well. The supermartensitic stainless steel nitrided at 400 ºC presented the most notable improvement among all the surfaces, which was attributed to the high concentration of the noble  phase in the surface layer. To sum up, all the special alloys treated by nitrogen PI3 presented superior mechanical and corrosion performance in comparison with the bare surfaces, which are much-desired improvements for these materials´ final applications.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2019-06-03T13:41:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Bruna Kurelo.pdf: 17498462 bytes, checksum: 1696d543b8adc90e4eb57f61bc979a93 (MD5)Made available in DSpace on 2019-06-03T13:41:02Z (GMT). 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