O estigma da loucura em ficções de Machado de Assis e de Lima Barreto, ecos no agora

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ienk, Taciane
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
Texto Completo: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3265
Resumo: A partir de uma leitura anacrônica, a presente dissertação de mestrado tem como foco possibilitar uma reflexão acerca do estigma da loucura e de seus ecos no agora, dentro e fora das obras literárias. Voltando-se à Literatura Brasileira, trago como objeto de análise as obras O alienista, de Machado de Assis, e Diário do Hospício, de Lima Barreto. Percebendo que ambas as obras de ficção revelam ao leitor o grande mito dos séculos XIX e XX, isto é, a ciência, sobretudo a positivista, pretendo estabelecer uma ponte com o presente, com os fatos acontecidos durante os anos da pesquisa – 2018 a 2020 – a partir de questionamentos como: Quem é o louco? Por que a loucura é uma ameaça? Qual ser humano a psiquiatria defendia? Qual é sua relação com o hoje? E se a história se repetir? A fim de situar o leitor a respeito da história da Loucura, trago o clássico História da loucura, de Michel Foucault, como principal fundamentação teórica. Partindo do pressuposto de que não posso analisar obras de ficção sem ao menos investigar e questionar as atrocidades cometidas fora da literatura, trago para a discussão Holocausto Brasileiro: vida, genocídio e 60 mil mortes no maior hospício do Brasil, de Daniela Arbex. Acreditando que a loucura tem a ver com as questões raciais e, a fim de discuti-las, chego a’O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão social no Brasil – 1870-1930, de Lilia Moritz Schwarcz. O objetivo último deste trabalho é encontrar uma forma, dentre tantas, de se refletir acerca do tema da loucura, para que a ponte entre passado e presente – independentemente de quando seja o momento presente – nunca se quebre, porque mudam-se as nomenclaturas, mas no fim, a repressão é a mesma.
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spelling Sanches Neto, Miguel581.571.079-20lattes.cnpq.brWisniewski, Maurício694.539.699-15lattes.cnpq.brSteyer, Fábio Augusto767.131.990-20lattes.cnpq.brIESSAUniversidade Estadual de Ponta Grossa103.600.659-02lattes.cnpq.brIenk, Taciane2020-12-05T16:52:54Z2020-12-052020-12-05T16:52:54Z2020-09-29IENK, Taciane. O estigma da loucura em ficções de Machado de Assis e de Lima Barreto, ecos no agora. 2020. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2020.http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3265A partir de uma leitura anacrônica, a presente dissertação de mestrado tem como foco possibilitar uma reflexão acerca do estigma da loucura e de seus ecos no agora, dentro e fora das obras literárias. Voltando-se à Literatura Brasileira, trago como objeto de análise as obras O alienista, de Machado de Assis, e Diário do Hospício, de Lima Barreto. Percebendo que ambas as obras de ficção revelam ao leitor o grande mito dos séculos XIX e XX, isto é, a ciência, sobretudo a positivista, pretendo estabelecer uma ponte com o presente, com os fatos acontecidos durante os anos da pesquisa – 2018 a 2020 – a partir de questionamentos como: Quem é o louco? Por que a loucura é uma ameaça? Qual ser humano a psiquiatria defendia? Qual é sua relação com o hoje? E se a história se repetir? A fim de situar o leitor a respeito da história da Loucura, trago o clássico História da loucura, de Michel Foucault, como principal fundamentação teórica. Partindo do pressuposto de que não posso analisar obras de ficção sem ao menos investigar e questionar as atrocidades cometidas fora da literatura, trago para a discussão Holocausto Brasileiro: vida, genocídio e 60 mil mortes no maior hospício do Brasil, de Daniela Arbex. Acreditando que a loucura tem a ver com as questões raciais e, a fim de discuti-las, chego a’O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão social no Brasil – 1870-1930, de Lilia Moritz Schwarcz. O objetivo último deste trabalho é encontrar uma forma, dentre tantas, de se refletir acerca do tema da loucura, para que a ponte entre passado e presente – independentemente de quando seja o momento presente – nunca se quebre, porque mudam-se as nomenclaturas, mas no fim, a repressão é a mesma.From an anachronistic reading, the present master's thesis focuses on the possibility of reflecting on the stigma of madness and its echoes in the now, inside and outside of literary works. Turning to Brazilian Literature, I bring as an object of analysis the works O alienista, by Machado de Assis, and Diário do Hospício, by Lima Barreto. Realizing that both works of fiction reveal to the reader the great myth of the 19th and 20th centuries, that is, science, especially the positivist one, I intend to establish a bridge with the present, with the facts that happened during the years of the research – 2018 to 2020 – from questions such as: Who is crazy? Why is madness a threat? Which human being did psychiatry defend? What is your connection with today? What if history repeats? In order to situate the reader about the history of Madness, I bring the classic História da loucura, by Michel Foucault, as the main theoretical foundation. Assuming that I cannot analyze works of fiction without even investigating and questioning the atrocities committed outside of literature, I bring to the discussion the Holocausto Brasileiro: vida, genocídio e 60 mil mortes no maior hospício do Brasil, by Daniela Arbex. Believing that madness has to do with racial issues and, in order to discuss them, I arrive at O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão social no Brasil – 1870-1930, by Lilia Moritz Schwarcz. The ultimate goal of this work is to find a way, among many, to reflect on the theme of madness, so that the bridge between past and present - regardless of when the present moment is - never breaks, after all, the nomenclatures change, but in the end, the repression is the same.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2020-12-05T16:52:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Taciane Ienk.pdf: 3406299 bytes, checksum: e9d5fa23825fe0e3887568b8365dc27c (MD5)Made available in DSpace on 2020-12-05T16:52:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Taciane Ienk.pdf: 3406299 bytes, checksum: e9d5fa23825fe0e3887568b8365dc27c (MD5) Previous issue date: 2020-09-29Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Estadual de Ponta GrossaPrograma de Pós - Graduação em Estudos de LinguagemUEPGBrasilDepartamento de Estudos da LinguagemAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESLoucuraLiteratura BrasileiraCiência Positivista“O alienista”“Diário do Hospício”MadnessBrazilian LiteraturePositivist Science“O alienista”“Diário do Hospício”O estigma da loucura em ficções de Machado de Assis e de Lima Barreto, ecos no agorainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPGinstname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)instacron:UEPGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3265/3/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3265/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTaciane Ienk.pdfTaciane Ienk.pdfdissertação completa em pdfapplication/pdf3406299http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3265/1/Taciane%20Ienk.pdfe9d5fa23825fe0e3887568b8365dc27cMD51prefix/32652020-12-05 14:52:54.259oai:tede2.uepg.br:prefix/3265TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede2.uepg.br/jspui/PUBhttp://tede2.uepg.br/oai/requestbicen@uepg.br||mv_fidelis@yahoo.com.bropendoar:2020-12-05T16:52:54Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)false
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