Prevalência de sinusopatias de origem odontogênica e não odontogênica e variações anatômicas associadas

• Autor(a) principal: Fischborn, Amanda Regina
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
• Texto Completo: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3065
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA; Sinusite Maxilar; Tomografia Computadorizada por Raios X; Odontopatias; Maxillary Sinusitis; Tomography; Tooth Diseases

Objetivo: Verificar a prevalência de sinusite odontogênica e a relação com possíveis causas dentárias, e sinusite não odontogênica e variações anatômicas associadas, em imagens de tomografia computadorizada multislice (TC) de pacientes com indicação para avaliação de sinusite. Material e métodos: Estudo caracterizado como descritivo, transversal e retrospectivo. A amostra foi constituída por 76 TC com indicação para avaliação de sinusite, de 860 prontuários analisados, realizadas no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (Ponta Grossa, Paraná, Brasil), entre setembro de 2017 e setembro de 2019. A avaliação para sinusite odontogênica foi considerada quando havia a presença de espessamento da mucosa sinusal maior que 2mm, relacionado a um dente com alguma das seguintes alterações: alteração periapical, alteração periapical em dente com tratamento endodôntico e insucesso clínico, doença periodontal severa e corpo estranho. A sinusite não odontogênica foi considerada quando o espessamento da mucosa sinusal foi maior que 2mm e não limitado a dentes com alterações, onde variações anatômicas da cavidade nasal, seio maxilar e relacionadas com a drenagem do seio maxilar foram relacionadas. Quando uma possível fonte odontogênica foi identificada, mas o espessamento da mucosa sinusal não se limitou a região dos dentes com alterações, a sinusite foi classificada como indeterminada. Resultados: Sinusite de origem odontogênica foi observada em 23,24% dos casos, sendo que alteração periapical foi a causa mais prevalente, com 70%, seguido de alteração periapical em dente com tratamento endodôntico e insucesso clínico (20%), e corpo estranho (10%). As sinusites não odontogênicas representaram 69,77% da amostra e indeterminada 6,98%, sendo que a variação anatômica associada mais frequente foi concha média bolhosa (37,93%), associada a cavidade nasal, seguida de septações (10,34%), associada ao seio maxilar, e bula frontal (13,79%), relacionada a drenagem do seio maxilar. Os exames com ausência de sinusite 43,42%. Conclusão: Entre os casos de sinusite indicados para avaliação tomográfica, 23,24% apresentou diagnóstico tomográfico positivo para sinusite de origem odontogênica, sendo que a presença de alteração periapical em contato com a cortical do assoalho do seio maxilar, foi a causa dentária mais prevalente. Assim como a alta porcentagem de sinusite não odontogênica (69,77%) e indeterminada (6,98%), onde a concha média bolhosa foi a variação anatômica mais prevalente.