Avaliação da ansiedade como preditor de complicações pós operatórias em pacientes submetidos a cirurgia de terceiros molares
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG |
Texto Completo: | http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3373 |
Resumo: | Esta dissertação objetivou conhecer se a ansiedade pré-operatória em cirurgias de terceiros molares de diferentes graus de dificuldade e extensão pode interferir na percepção da dor, edema e trismo pós-operatório. O estudo se classifica como observacional, prospectivo e exploratório. Os níveis de ansiedade foram obtidos através do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Os níveis de dor e edema foram autoavaliados através de diário contendo escala visual e numérica (0-100). O trismo foi autoavaliado através de uma escala ordinal (descritiva verbal) de seis pontos (0-5). Foram ainda obtidos dados relacionados à dificuldade cirúrgica, pela visão do cirurgião, através de uma escala ordinal (descritiva verbal) de seis pontos (0-5); e dados adicionais relacionados à condição sistêmica, como a Classificação ASA (Sociedade Americana de Anestesiologia) adaptada à odontologia pelo Medical Risk Related History (EMRRH), a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e uma análise de eletrocardiograma de mão (ECG), além de dados do transcirúrgico, como tempo, quantidade de anestésicos etc. Foram explorados dados dos impactos da prescrição sobre as principais variáveis: ansiedade, dor, edema e trismo. Como resultados do estudo, a dor pós-operatória mostrou correlações com os maiores índices de estado de ansiedade (IDATE-Estado). A ansiedade (IDATE – Traço e Estado) não influenciou na percepção de edema e trismo. Quanto ao uso de antibióticos, houve maior prescrição e uso de antibióticos para o grupo que removeu dois ou mais dentes. O uso de antibiótico preveniu maiores índices de trismo até o terceiro dia pós-operatório. Quanto à prescrição de ansiolíticos, estes foram corretamente prescritos para pacientes que apresentaram maiores índices de estado de ansiedade (IDATE-Estado). Quanto maior a dificuldade cirúrgica descrita pelo cirurgião, maior foi a classificação de trismo até o terceiro dia pós-operatório e maior foi a percepção de edema até o sexto dia pós-operatório. O tempo da cirurgia não mostrou associações com a dor pós-operatória, todavia mostrou associações com a percepção de edema e trismo, principalmente até o quinto dia pós-operatório. O ECG de mão foi capaz de detectar um aumento da frequência cardíaca em pacientes pré-cirurgicos, indicando alteração fisiológica relacionada ao estresse ou ansiedade, entretanto esse achado não mostrou associação com os valores do IDATE. Dentro das limitações do estudo foi possível observar que o estado de ansiedade parece interferir na percepção de dor pós-operatória. |
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Availiação de ansiedade como preditor de complicações pós-operatórias em pacientes submetidos a cirurgia de terceiros molares. 2021. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2021.http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3373Esta dissertação objetivou conhecer se a ansiedade pré-operatória em cirurgias de terceiros molares de diferentes graus de dificuldade e extensão pode interferir na percepção da dor, edema e trismo pós-operatório. O estudo se classifica como observacional, prospectivo e exploratório. Os níveis de ansiedade foram obtidos através do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Os níveis de dor e edema foram autoavaliados através de diário contendo escala visual e numérica (0-100). O trismo foi autoavaliado através de uma escala ordinal (descritiva verbal) de seis pontos (0-5). Foram ainda obtidos dados relacionados à dificuldade cirúrgica, pela visão do cirurgião, através de uma escala ordinal (descritiva verbal) de seis pontos (0-5); e dados adicionais relacionados à condição sistêmica, como a Classificação ASA (Sociedade Americana de Anestesiologia) adaptada à odontologia pelo Medical Risk Related History (EMRRH), a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e uma análise de eletrocardiograma de mão (ECG), além de dados do transcirúrgico, como tempo, quantidade de anestésicos etc. Foram explorados dados dos impactos da prescrição sobre as principais variáveis: ansiedade, dor, edema e trismo. Como resultados do estudo, a dor pós-operatória mostrou correlações com os maiores índices de estado de ansiedade (IDATE-Estado). A ansiedade (IDATE – Traço e Estado) não influenciou na percepção de edema e trismo. Quanto ao uso de antibióticos, houve maior prescrição e uso de antibióticos para o grupo que removeu dois ou mais dentes. O uso de antibiótico preveniu maiores índices de trismo até o terceiro dia pós-operatório. Quanto à prescrição de ansiolíticos, estes foram corretamente prescritos para pacientes que apresentaram maiores índices de estado de ansiedade (IDATE-Estado). Quanto maior a dificuldade cirúrgica descrita pelo cirurgião, maior foi a classificação de trismo até o terceiro dia pós-operatório e maior foi a percepção de edema até o sexto dia pós-operatório. O tempo da cirurgia não mostrou associações com a dor pós-operatória, todavia mostrou associações com a percepção de edema e trismo, principalmente até o quinto dia pós-operatório. O ECG de mão foi capaz de detectar um aumento da frequência cardíaca em pacientes pré-cirurgicos, indicando alteração fisiológica relacionada ao estresse ou ansiedade, entretanto esse achado não mostrou associação com os valores do IDATE. Dentro das limitações do estudo foi possível observar que o estado de ansiedade parece interferir na percepção de dor pós-operatória.This study aimed to verify whether preoperative anxiety in different degrees and extensions of third molar surgeries could interfere with the patient self-perception of postoperative pain, edema and trismus. This study receives the classification of observational, prospective and exploratory. Anxiety levels were obtained using the State-Trait Anxiety Inventory (STAI). The levels of pain and edema were self-assessed using a diary containing a visual and numerical scale (0-100). Trismus was self-assessed using a six-point ordinal (verbal descriptive) scale (0-5). Data related to surgical difficulty were also obtained, through the surgeon's view, using a six-point ordinal (verbal descriptive) scale (0-5). Additional data related to systemic conditions were also obtained, such as the ASA Classification (American Society of Anesthesiologists) adapted to dentistry by Medical Risk Related History (EMRRH), heart rate (HR), blood pressure (PA) and a handheld electrocardiogram (ECG) analysis. In addition, trans-surgical data such as time, quantity of anesthetics, among other variables, were obtained. Data on the impact of the prescription on the main variables, anxiety, pain, edema and trismus were explored. Postoperative pain showed correlations with the highest levels of anxiety state (STAI-State). Anxiety (STAI – Trait and State) did not influence the perception of edema and trismus. As for the use of antibiotics, it was more prescribed to the group that removed two or more teeth. The use of antibiotics prevented higher rates of trismus until the third postoperative day. As for the prescription of anxiolytics, they were correctly prescribed for patients who had higher levels of anxiety state (STAI-State). The use of corticosteroids in a single prophylactic dose did not show statistically significant differences for pain, edema and mouth opening rates. The greater the surgical difficulty described by the surgeon, the higher was the trismus until the third postoperative day and greater was the perception of edema until the sixth postoperative day. The duration of surgery did not show associations with postoperative pain, however, it did show associations with the perception of edema and trismus, mainly, until the fifth postoperative day. The handheld ECG was able to detect an increase in heart rate in pre-surgical patients, indicating physiological changes related to stress or anxiety, however, this finding did not show any association with the STAI values. Within the limitations of the study, it was possible to observe that the state of anxiety seems to interfere with the perception of postoperative pain.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2021-05-21T18:38:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Ramon Cesar Godoy Gonçalves.pdf: 671726 bytes, checksum: 2cfed9c28b072ca5db063e1f1a7698f9 (MD5)Made available in DSpace on 2021-05-21T18:38:08Z (GMT). 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Esta dissertação objetivou conhecer se a ansiedade pré-operatória em cirurgias de terceiros molares de diferentes graus de dificuldade e extensão pode interferir na percepção da dor, edema e trismo pós-operatório. O estudo se classifica como observacional, prospectivo e exploratório. Os níveis de ansiedade foram obtidos através do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Os níveis de dor e edema foram autoavaliados através de diário contendo escala visual e numérica (0-100). O trismo foi autoavaliado através de uma escala ordinal (descritiva verbal) de seis pontos (0-5). Foram ainda obtidos dados relacionados à dificuldade cirúrgica, pela visão do cirurgião, através de uma escala ordinal (descritiva verbal) de seis pontos (0-5); e dados adicionais relacionados à condição sistêmica, como a Classificação ASA (Sociedade Americana de Anestesiologia) adaptada à odontologia pelo Medical Risk Related History (EMRRH), a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e uma análise de eletrocardiograma de mão (ECG), além de dados do transcirúrgico, como tempo, quantidade de anestésicos etc. Foram explorados dados dos impactos da prescrição sobre as principais variáveis: ansiedade, dor, edema e trismo. Como resultados do estudo, a dor pós-operatória mostrou correlações com os maiores índices de estado de ansiedade (IDATE-Estado). A ansiedade (IDATE – Traço e Estado) não influenciou na percepção de edema e trismo. Quanto ao uso de antibióticos, houve maior prescrição e uso de antibióticos para o grupo que removeu dois ou mais dentes. O uso de antibiótico preveniu maiores índices de trismo até o terceiro dia pós-operatório. Quanto à prescrição de ansiolíticos, estes foram corretamente prescritos para pacientes que apresentaram maiores índices de estado de ansiedade (IDATE-Estado). Quanto maior a dificuldade cirúrgica descrita pelo cirurgião, maior foi a classificação de trismo até o terceiro dia pós-operatório e maior foi a percepção de edema até o sexto dia pós-operatório. O tempo da cirurgia não mostrou associações com a dor pós-operatória, todavia mostrou associações com a percepção de edema e trismo, principalmente até o quinto dia pós-operatório. O ECG de mão foi capaz de detectar um aumento da frequência cardíaca em pacientes pré-cirurgicos, indicando alteração fisiológica relacionada ao estresse ou ansiedade, entretanto esse achado não mostrou associação com os valores do IDATE. Dentro das limitações do estudo foi possível observar que o estado de ansiedade parece interferir na percepção de dor pós-operatória. |
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2021 |
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GONÇALVES, Ramon Cesar Godoy. Availiação de ansiedade como preditor de complicações pós-operatórias em pacientes submetidos a cirurgia de terceiros molares. 2021. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2021. |
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