Entre valos e vêdos: territorialidades de permanência dos sujeitos das comunidades tradicionais rurais da Estrada da Lomba – Paraná
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Data de Publicação: | 2022 |
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Resumo: | Os pequenos roçados, as hortas, os quintais e o criadouro comunitário constituem referenciais simbólico-materiais dos agrupamentos comunitários tradicionais da Estrada da Lomba, Paraná. A Estrada da Lomba é reivindicada como marcador ‘(trans)territorial’ à medida que é acionada nas mobilizações e trânsito das vivências cotidianas. As terras tradicionalmente ocupadas como uma garantia da Constituição Federal de 1988 constituiu um preceito jurídico para a legitimação de territorialidades etnicamente construídas e foi o ponto de partida para a pesquisa na Comunidade Remanescente Quilombola de Palmital dos Pretos. No entanto, as imbricações vislumbradas por relações de permanência e o compartilhamento, em um passado recente, da organização, apropriação e uso da terra comum, aos moldes do sistema faxinal, conduziram a pesquisa para Sete Saltos de Cima, uma Comunidade Negra Tradicional e para o Faxinal Sete Saltos de Baixo, na intersecção entre o quilombo e a comunidade negra. De que maneira o quilombo, a comunidade negra tradicional e o faxinal se entrelaçam e experienciam territorialidades que perduram ao longo do tempo e do espaço? As territorialidades de permanência estão para os saberes fazeres assim como ao acesso aos recursos simbólicos e materiais para a sustentação dos modos de viver e de habitar, como o uso dos valos e vêdos para a manutenção do sistema de criação de animais a solta, os carreiros de lenha, caminhos ancestrais, na agricultura de base ancestral, nos rituais de cura e de acesso ao sagrado. A coleta dos dados em campo seguiu a aplicabilidade pela relação direta do pesquisador observador com os interlocutores no ambiente e cenário cultural onde se desenvolveu a interação, ao participar, escutar e questionar os aspectos apresentados de sua vida social. As territorialidades dos sujeitos de Palmital dos Pretos, de Sete Saltos de Cima e de Sete Saltos de Baixo, conduziram seus modos de vida por gerações. Pelas territorialidades, os sujeitos constituem imbricação das trajetórias-até-agora. Não foi a teoria que construiu reflexões sobre os sujeitos, mas a convivência com eles permitiu considerar que seus modos de viver e de habitar representam formas autênticas de coexistência coletiva. Reconhece-se assim, os referenciais e vínculos pelos conhecimentos e saberes-fazeres em territorialidades de permanência na Estrada da Lomba. |
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Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2022.http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3768Os pequenos roçados, as hortas, os quintais e o criadouro comunitário constituem referenciais simbólico-materiais dos agrupamentos comunitários tradicionais da Estrada da Lomba, Paraná. A Estrada da Lomba é reivindicada como marcador ‘(trans)territorial’ à medida que é acionada nas mobilizações e trânsito das vivências cotidianas. As terras tradicionalmente ocupadas como uma garantia da Constituição Federal de 1988 constituiu um preceito jurídico para a legitimação de territorialidades etnicamente construídas e foi o ponto de partida para a pesquisa na Comunidade Remanescente Quilombola de Palmital dos Pretos. No entanto, as imbricações vislumbradas por relações de permanência e o compartilhamento, em um passado recente, da organização, apropriação e uso da terra comum, aos moldes do sistema faxinal, conduziram a pesquisa para Sete Saltos de Cima, uma Comunidade Negra Tradicional e para o Faxinal Sete Saltos de Baixo, na intersecção entre o quilombo e a comunidade negra. De que maneira o quilombo, a comunidade negra tradicional e o faxinal se entrelaçam e experienciam territorialidades que perduram ao longo do tempo e do espaço? As territorialidades de permanência estão para os saberes fazeres assim como ao acesso aos recursos simbólicos e materiais para a sustentação dos modos de viver e de habitar, como o uso dos valos e vêdos para a manutenção do sistema de criação de animais a solta, os carreiros de lenha, caminhos ancestrais, na agricultura de base ancestral, nos rituais de cura e de acesso ao sagrado. A coleta dos dados em campo seguiu a aplicabilidade pela relação direta do pesquisador observador com os interlocutores no ambiente e cenário cultural onde se desenvolveu a interação, ao participar, escutar e questionar os aspectos apresentados de sua vida social. As territorialidades dos sujeitos de Palmital dos Pretos, de Sete Saltos de Cima e de Sete Saltos de Baixo, conduziram seus modos de vida por gerações. Pelas territorialidades, os sujeitos constituem imbricação das trajetórias-até-agora. Não foi a teoria que construiu reflexões sobre os sujeitos, mas a convivência com eles permitiu considerar que seus modos de viver e de habitar representam formas autênticas de coexistência coletiva. Reconhece-se assim, os referenciais e vínculos pelos conhecimentos e saberes-fazeres em territorialidades de permanência na Estrada da Lomba.Small swiddens, vegetable gardens, backyards and community breeding grounds are symbolic-material references of traditional community groups in Estrada da Lomba, Paraná. The Estrada da Lomba is claimed as a ‘(trans)territorial’ marker as it is activated in the mobilizations and transit of everyday experiences. The traditional occupied lands as a guarantee of the Federal Constitution of 1988 are a legal precept for the legitimation of ethnically constructed territorialities and was the starting point for the research in the Remaining Maroon Community (Comunidade Quilombola) of Palmital dos Pretos. However, the overlaps envisioned by relations of permanence and the sharing, in a recent past, of the organization, appropriation and use of common land, along the lines of the faxinal system, led the research to Sete Saltos de Cima, a Traditional Maroon Community (Comunidade Negra Tradicional) and to Faxinal Sete Saltos de Baixo, at the intersection between the maroon and the traditional maroon community. How do the maroon, the traditional maroon community and the faxinal intertwine and experience territorialities that last over time and space? The territorialities of permanence are for the know-how as well as the access to symbolic and material resources to support the ways of living and inhabiting, such as the use of ditches and vedos for the maintenance of the system of raising animals in the wild, the firewood paths, ancestral paths, ancestral-based agriculture, healing rituals and access to the sacred. Data collection in the field followed the applicability by the direct relationship of the researcher with the interlocutors, when participating, listening and questioning the presented aspects of their social life. The territorialities of the subjects of Palmital dos Pretos, Sete Saltos de Cima and Sete Saltos de Baixo, guided their ways of life for generations. Through territorialities, subjects constitute an imbrication of trajectories-until-now. It was not the theory that built reflections on the subjects, but the coexistence with them allowed us to consider that their ways of living and inhabiting represent authentic forms of collective coexistence. Thus, the references and links for knowledge and know-how in territorialities of permanence on Estrada da Lomba are recognized.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2022-11-08T17:52:17Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Renato Pereira.pdf: 12465411 bytes, checksum: 73925bdc878effe0613f3abf0d68f108 (MD5)Made available in DSpace on 2022-11-08T17:52:17Z (GMT). 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Estrada da Lomba. Maroon/ (Quilombola) Community. Faxinal. Traditional Maroon (Negra) community.Entre valos e vêdos: territorialidades de permanência dos sujeitos das comunidades tradicionais rurais da Estrada da Lomba – Paranáinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPGinstname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)instacron:UEPGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3768/3/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3768/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALRenato Pereira.pdfRenato Pereira.pdftese completa em pdfapplication/pdf12465411http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3768/1/Renato%20Pereira.pdf73925bdc878effe0613f3abf0d68f108MD51prefix/37682022-11-08 15:52:17.275oai:tede2.uepg.br:prefix/3768TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede2.uepg.br/jspui/PUBhttp://tede2.uepg.br/oai/requestbicen@uepg.br||mv_fidelis@yahoo.com.bropendoar:2022-11-08T17:52:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)false |
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