O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Soletras (São Gonçalo. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/5688 |
Resumo: | Debruçamo-nos sobre O linguajar carioca, de Nascentes (1922), perguntando-nos i) em que medida comparece um modo de significar língua do/no Brasil que filia-se a Amadeu Amaral (O dialeto caipira, 1920), significando a língua do/no Brasil como derivação (imperfeita) da matriz lusitana; ii) em que medida a memória naturalista não comparece também em Nascentes; iii) e em que medida o modo de Nascentes significar língua do/no Brasil contribui para a formação de uma determinada posição-sujeito lusitana e uma determinada memória naturalista que colocam a língua do/no Brasil no lugar do erro, do desvio, da deturpação (discurso lusitano) e no lugar da patologia, da moléstia, organismo lacunar e degenerado, espécie de variação doente da língua matriz portuguesa (discurso naturalista, em articulação com o discurso lusitano). Filiamo-nos, para tanto, à História das Ideias Linguísticas (Auroux) articulada à Análise Discurso (Pêcheux), pensando “o conhecimento como um discurso” (Pêcheux, 1988) e, em consequência, compreendendo um instrumento de produção de conhecimento metalinguístico como discurso, objeto simbólico e histórico, e não apenas imparcial objeto descritivo da língua. Entendemos a língua como lugar de disputa de sentido: lugar em que trabalha a ideologia. É olhando para o texto que identificamos os movimentos ideológicos, as posições-sujeito, a memória discursiva. DOI 10.12957/soletras.2013.5688 |
id |
UERJ-13_22e8f4b58d5a5a3b5bdd0c5d4ef410e8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/5688 |
network_acronym_str |
UERJ-13 |
network_name_str |
Soletras (São Gonçalo. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920História das ideias linguísticasAnálise do discursoNascentesDiscurso naturalistaLíngua nacionalDebruçamo-nos sobre O linguajar carioca, de Nascentes (1922), perguntando-nos i) em que medida comparece um modo de significar língua do/no Brasil que filia-se a Amadeu Amaral (O dialeto caipira, 1920), significando a língua do/no Brasil como derivação (imperfeita) da matriz lusitana; ii) em que medida a memória naturalista não comparece também em Nascentes; iii) e em que medida o modo de Nascentes significar língua do/no Brasil contribui para a formação de uma determinada posição-sujeito lusitana e uma determinada memória naturalista que colocam a língua do/no Brasil no lugar do erro, do desvio, da deturpação (discurso lusitano) e no lugar da patologia, da moléstia, organismo lacunar e degenerado, espécie de variação doente da língua matriz portuguesa (discurso naturalista, em articulação com o discurso lusitano). Filiamo-nos, para tanto, à História das Ideias Linguísticas (Auroux) articulada à Análise Discurso (Pêcheux), pensando “o conhecimento como um discurso” (Pêcheux, 1988) e, em consequência, compreendendo um instrumento de produção de conhecimento metalinguístico como discurso, objeto simbólico e histórico, e não apenas imparcial objeto descritivo da língua. Entendemos a língua como lugar de disputa de sentido: lugar em que trabalha a ideologia. É olhando para o texto que identificamos os movimentos ideológicos, as posições-sujeito, a memória discursiva. DOI 10.12957/soletras.2013.5688Universidade do Estado do Rio de Janeiro2013-09-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionlinguagem; linguística; línguas; ensino;application/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/568810.12957/soletras.2013.5688SOLETRAS; No. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255SOLETRAS; N. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255SOLETRAS; n. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255Revista Soletras; Núm. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255SOLETRAS; No. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-2552316-88381519-7778reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/5688/5296Mattos, ThiagoMedeiros, Vaniseinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-26T19:16:41Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/5688Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletrasPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/oai||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br2316-88381519-7778opendoar:2018-06-26T19:16:41Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920 |
title |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920 |
spellingShingle |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920 Mattos, Thiago História das ideias linguísticas Análise do discurso Nascentes Discurso naturalista Língua nacional |
title_short |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920 |
title_full |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920 |
title_fullStr |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920 |
title_full_unstemmed |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920 |
title_sort |
O linguajar carioca, de Nascentes: o discurso naturalista nos dizeres sobre língua nacional nos anos 1920 |
author |
Mattos, Thiago |
author_facet |
Mattos, Thiago Medeiros, Vanise |
author_role |
author |
author2 |
Medeiros, Vanise |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mattos, Thiago Medeiros, Vanise |
dc.subject.por.fl_str_mv |
História das ideias linguísticas Análise do discurso Nascentes Discurso naturalista Língua nacional |
topic |
História das ideias linguísticas Análise do discurso Nascentes Discurso naturalista Língua nacional |
description |
Debruçamo-nos sobre O linguajar carioca, de Nascentes (1922), perguntando-nos i) em que medida comparece um modo de significar língua do/no Brasil que filia-se a Amadeu Amaral (O dialeto caipira, 1920), significando a língua do/no Brasil como derivação (imperfeita) da matriz lusitana; ii) em que medida a memória naturalista não comparece também em Nascentes; iii) e em que medida o modo de Nascentes significar língua do/no Brasil contribui para a formação de uma determinada posição-sujeito lusitana e uma determinada memória naturalista que colocam a língua do/no Brasil no lugar do erro, do desvio, da deturpação (discurso lusitano) e no lugar da patologia, da moléstia, organismo lacunar e degenerado, espécie de variação doente da língua matriz portuguesa (discurso naturalista, em articulação com o discurso lusitano). Filiamo-nos, para tanto, à História das Ideias Linguísticas (Auroux) articulada à Análise Discurso (Pêcheux), pensando “o conhecimento como um discurso” (Pêcheux, 1988) e, em consequência, compreendendo um instrumento de produção de conhecimento metalinguístico como discurso, objeto simbólico e histórico, e não apenas imparcial objeto descritivo da língua. Entendemos a língua como lugar de disputa de sentido: lugar em que trabalha a ideologia. É olhando para o texto que identificamos os movimentos ideológicos, as posições-sujeito, a memória discursiva. DOI 10.12957/soletras.2013.5688 |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-09-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion linguagem; linguística; línguas; ensino; |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/5688 10.12957/soletras.2013.5688 |
url |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/5688 |
identifier_str_mv |
10.12957/soletras.2013.5688 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/5688/5296 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
SOLETRAS; No. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255 SOLETRAS; N. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255 SOLETRAS; n. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255 Revista Soletras; Núm. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255 SOLETRAS; No. 25 (2013): 45 anos sem Bandeira; 241-255 2316-8838 1519-7778 reponame:Soletras (São Gonçalo. Online) instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Soletras (São Gonçalo. Online) |
collection |
Soletras (São Gonçalo. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br |
_version_ |
1799318599674888192 |