Angélica, rosa e fogo: Afrânio Peixoto em cena literária finissecular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Soletras (São Gonçalo. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/16356 |
Resumo: | A cena literária brasileira do final do século XIX está povoada de escritores que, deposse de suas especificas máscaras literárias, inventaram e deram vida a personas quedesafiavam não só o academicismo vigente mas também valores e tradições da burguesia,através da ativação de um conjunto de recursos e práticas que incluía deslocamentos, atitudesextremadas, indumentárias excêntricas, ações paradoxais, experimentos poéticos, artefatosindustriais, performances, entre outras possibilidades, para fazer valer a conhecida fórmula ––épater les bourgeois –– comumente atribuída a Charles Baudelaire. Partindo de tal contextofinissecular, este artigo tem como principal objetivo reapresentar, por meio da evocação deimagens — fotográfica e verbal ––, a figura de Júlio Afrânio, pseudônimo do acadêmicoAfrânio Peixoto. Em uma atuação marcada por exotismos, extravagâncias e excentricidades, oescritor, ainda jovem, faz sua estreia no final do século XIX, com uma obra polêmica doponto de vista gráfico e textual, intitulada Rosa Mística. Contudo, ao escoar do tempo, asrelações entre o autor e sua obra serão passadas a limpo, o que irá promover áreas de tensãoentre passado e presente, entre permanência e efemeridade da obra literária, entre escritor emáscara literária. Em resumo, este artigo coloca em debate as referidas áreas de tensão, a fimde contribuir para a formação de um “museu imaginário” da cena literária brasileira do finaldo século XIX, exibindo imagens confinadas em acervos, arquivos e relatos da vida literária. |
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Angélica, rosa e fogo: Afrânio Peixoto em cena literária finissecularLiteratura brasileira. Excentricidades literárias. Museu imaginário.A cena literária brasileira do final do século XIX está povoada de escritores que, deposse de suas especificas máscaras literárias, inventaram e deram vida a personas quedesafiavam não só o academicismo vigente mas também valores e tradições da burguesia,através da ativação de um conjunto de recursos e práticas que incluía deslocamentos, atitudesextremadas, indumentárias excêntricas, ações paradoxais, experimentos poéticos, artefatosindustriais, performances, entre outras possibilidades, para fazer valer a conhecida fórmula ––épater les bourgeois –– comumente atribuída a Charles Baudelaire. Partindo de tal contextofinissecular, este artigo tem como principal objetivo reapresentar, por meio da evocação deimagens — fotográfica e verbal ––, a figura de Júlio Afrânio, pseudônimo do acadêmicoAfrânio Peixoto. Em uma atuação marcada por exotismos, extravagâncias e excentricidades, oescritor, ainda jovem, faz sua estreia no final do século XIX, com uma obra polêmica doponto de vista gráfico e textual, intitulada Rosa Mística. Contudo, ao escoar do tempo, asrelações entre o autor e sua obra serão passadas a limpo, o que irá promover áreas de tensãoentre passado e presente, entre permanência e efemeridade da obra literária, entre escritor emáscara literária. Em resumo, este artigo coloca em debate as referidas áreas de tensão, a fimde contribuir para a formação de um “museu imaginário” da cena literária brasileira do finaldo século XIX, exibindo imagens confinadas em acervos, arquivos e relatos da vida literária.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2015-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/1635610.12957/soletras.2015.16356SOLETRAS; No. 29 (2015): Cenas Finisseculares; 80-97SOLETRAS; N. 29 (2015): Cenas Finisseculares; 80-97SOLETRAS; n. 29 (2015): Cenas Finisseculares; 80-97Revista Soletras; Núm. 29 (2015): Cenas Finisseculares; 80-97SOLETRAS; No. 29 (2015): Cenas Finisseculares; 80-972316-88381519-7778reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/16356/14463Gens, Armandoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-26T19:32:30Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/16356Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletrasPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/oai||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br2316-88381519-7778opendoar:2018-06-26T19:32:30Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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