À CATA DE UM BARRETE: LITERATURA, CARICATURA E IMPRENSA NO BRASIL DE 1890
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Soletras (São Gonçalo. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/5713 |
Resumo: | O romance-folhetim surgiu na França em 1830 e logo se espalhoupor todo o mundo. O novo gênero era um produto da imprensa da era industrial.Os romances vinham publicados de forma fracionada nas reediçõesdiárias dos jornais, tradicionalmente no rodapé da primeira página.Este espaço fora criado como um “vale-tudo” para a publicação de receitas,crônicas, contos, notícias fantasiosas, histórias de monstros etc. Era,portanto, um espaço reservado para o divertimento. Nas palavras da pesquisadoraMarlyse Mayer, o folhetim “tinha uma finalidade precisa: eraum espaço vazio destinado ao entretenimento” (MEYER, 1996, p. 57).Apesar de ter surgido em 1830, o gênero só chegou ao Brasil trezesanos mais tarde, em 1843, com a publicação da obra Les mystères deParis, por Eugène Sue (1804-1857). Nessa década, não havendo aindauma produção representativa em português, era o folhetim francês – emtradução –, que circulava no Brasil. |
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