IDENTIDADES EM RUÍNAS UMA LEITURA DE ESTORVO, DE CHICO BUARQUE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Soletras (São Gonçalo. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4727 |
Resumo: | O trecho em epígrafe, retirado da composição “Pedro pedreiro”,de Chico Buarque, registra as angústias do ser humano. “Espera”, “esperar”e “esperança” geram o círculo da inevitabilidade que vai de pai parafilho. Pedro pedreiro diante do beco sem saída, sem portas para abrir,continua a sua caminhada “esperando enfim nada mais além/ Da esperançaaflita, bendita, infinita/ Do apito do trem [...] Que já vem, que jávem, que já vem”. A espera desse homem se converte numa grande desesperança:“mas pra que sonhar/ Se dá o desespero de esperar demais”(Holanda, apud: Chamie, 2004: 319-320). A consciência da solidão e afalta de alternativas, marcantes nesses trechos, representam a experiênciaurbana, já dominada pela “vivência de choque” (Benjamin, 1989). Nolimiar dessas questões, pretendemos refletir sobre a crise das identidadese a crise dos ideais na obra ficcional Estorvo (1991)60, de Chico Buarque.Esse romance explora a questão identitária, pontuando o estilhaçamentodos ideais e a dificuldade da relação do eu com o mundo. |
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