Traços penumbristas na poesia modernista de Manuel Bandeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goldstein, Norma Seltzer
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Soletras (São Gonçalo. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/7314
Resumo: O artigo trata dos aspectos penumbristas da poesia de Manuel Bandeira,predominantes nos três primeiros livros, com o objetivo de avaliar em que medida esses traçospermaneceram nas produções posteriores. A análise se apoia em resultados de pesquisasanteriores, voltadas ao levantamento temático e formal dos traços marcantes da poesiabandeiriana. O primeiro levantamento foi aplicado às três primeiras obras (GOLDSTEIN,1983) e o segundo, à produção posterior (GOLDSTEIN, 1987). Sem ser uma escola literária,o penumbrismo ou crepuscularismo remete à produção de alguns poetas pré-modernistas,dentre eles Manuel Bandeira. A inspiração veio de poetas franceses e italianos, a quem eramcaros temas intimistas, ambiências a meia-luz, tom melancólico, recursos sonoros comorepetições e sons nasais. No conjunto, o penumbrismo poderia ser considerado como uma estética da atenuação: atenuação de sentimentos, ternura pelo tema, volúpia ambígua,quotidiano, solidariedade. A partir de exemplos, são apresentadas essas características nos trêslivros iniciais do poeta. Em seguida, em Libertinagem, marcadamente modernista, em que seabre espaço para que algumas marcas penumbristas se façam discretamente presentes. E,seguida, são comentadas as demais obras, nas quais em grau menor ou maior alguns aspectospenumbristas se manifestam, ocorrendo o mesmo nos poemas traduzidos. Percebe-se queparte dos traços penumbristas persiste ao longo da produção do autor, faz parte de seu estilo econvive harmoniosamente com os traços estilísticos do modernismo. DOI 10.12957/soletras.2013.7314
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