Garcia, Eugênio Vargas O Sexto Membro Permanente: o Brasil e a criação da ONU. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, 458 p. ISBN: 9788578660444
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mural Internacional (Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/muralinternacional/article/view/6395 |
Resumo: | O livro em epígrafe aborda uma temática desafiadora e árida nos estudos de História das Relações Internacionais acerca da pretensão do Brasil para se tornar membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Por vezes, a temática parece dar azo aquele desejo recôndito do corpo diplomático brasileiro, qual seja a vocação de potência do Brasil, que se mostrou mais contundente durante o período militar, e parece reverberar no século XXI, à medida que o Brasil alcança um protagonismo nos foros multilaterais. A pretensão brasileira a um assento permanente não é inédita, e alguns pesquisadores já se debruçaram sobre o tema, a exemplo dos trabalhos de Gelson Fonseca, Alexandra de Mello e Silva e mais recentemente de João Augusto Costa Vargas. Contudo, o tema ainda desperta o ímpeto acadêmico dos estudiosos e acende o debate sobre a naturalidade do país em assumir pleitos e responsabilidades no cenário internacional, ou ainda, se o assento permanente seria um “orgulho exagerado, excessivo”, caracterizado como hubris na moral grega.ABSTRACT The book in question focuses on a hard and challenging topicwithin International Relations History studies that deals with the Brazilian pretention to be a permanent member of the United Nations Security Council. At times, the subject seems to give rise to that inner desire of the Brazilian diplomatic corps, which is Brazil’s Power vocation. This vocation became more emphatic during the military regime and seems to reverberate in the current century, as Brazil achieves a protagonism in multilateral forums. The Brazilian pretention to a permanent seat is not unprecedented, and some researchers have already studied the subject, such as Gelson Fonseca, Alexandra de Mello e Silva and, more recently, João Augusto Costa Vargas. Nevertheless, the subject still awakens the researchers’ academic impetus and lights the debate about the country’s naturalness in assuming claims and responsibilities in the international stage, or yet, if the permanent seat would be an “exaggerated, excessive pride”, characterised as hubris in the Greek moral.Palavras-chave: Política Externa Brasileira; Nações Unidas; Brasil e o Multilateralismo. Keywords: Brazilian Foreign Policy, United Nations, Brazil and the Multilateralism.DOI: http://dx.doi.org/10.12957/rmi.2012.6395Recebido em 13 de maio de 2012. / Aceito em 20 de maio de 2012.Received on May 13, 2012. / Accepted on May 20, 2012. |
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