Contemporary sovereignty framings: fires in the Amazon and international reactions | Enquadramentos da soberania contemporâneas: incêndios na Amazônia e reações internacionais

• Autor(a) principal: Soendergaard, Niels
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: P.V. Campos, Isadora
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Mural Internacional (Online)
• Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/muralinternacional/article/view/53689
• topic: Sovereignty; Brazil; Amazon; Deforestation

The article analyses the challenges of reframing the notion of national sovereignty in the light of contemporary environmental problems. With point of departure in the case of the Amazon fires in Brazil in 2019, the study scrutinizes the Bolsonaro administration’s discursive invocation of the concept of sovereignty in response to international pressures. The transborder repercussions of environmental challenges, and in particular, the urgency of the climate crisis will inevitably lead to a reinterpretation of Westphalian sovereignty. However, we argue that this should preferably not be advanced through a top-down imposition, but rather by a reframing of this notion as being contingent upon individual states’ willingness to preserve global commons. Albeit private economic sanctions of environmental pariahs might have some short-term effects, internalization of the importance of climatic commitments is bound to produce more sustainable and long-term solutions, as external pressures imply the risk of nationalist backlashes.Keywords: Brazil; deforestation; sovereignty.RESUMOO artigo analisa os desafios de reenquadrar a noção de soberania nacional à luz dos problemas ambientais contemporâneos. Com ponto de partida no caso dos incêndios na Amazônia no Brasil em 2019, o estudo analisa a invocação discursiva do governo Bolsonaro do conceito de soberania em resposta às pressões internacionais. As repercussões transfronteiriças dos desafios ambientais e, em particular, a urgência da crise climática levarão inevitavelmente a uma reinterpretação da soberania de Vestefália. No entanto, argumentamos que isso preferencialmente não deve ser avançado por meio de uma imposição de cima para baixo, mas sim por uma reformulação dessa noção como sendo contingente à disposição dos estados individuais de preservar os bens comuns globais. Embora sanções econômicas privadas de párias ambientais possam ter alguns efeitos de curto prazo, a internalização da importância dos compromissos climáticos está fadada a produzir soluções mais sustentáveis e de longo prazo, já que pressões externas implicam no risco de reações nacionalistas.Palavras-chaves: Brasil; desmatamento; soberania. Recebido em: 13 ago. 2020 | 17 dez. 2020.