Fitotoxicidade de efluente da indústria cervejeira em sementes de Lactuca sativa L.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Internacional de Ciência |
DOI: | 10.12957/ric.2017.30072 |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/30072 |
Resumo: | Os efluentes gerados na indústria cervejeira apresentam elevada carga orgânica, fazendo-se necessário um alto grau de tratamento da água no processo, antes de retorná-la à natureza. O adequado tratamento evita ou reduz danos ao ambiente e consequentemente ao homem. Nesse contexto o objetivo do presente estudo foi avaliar a fitotoxicidade do efluente oriundo da indústria cervejeira mediante avaliação do desenvolvimento da radícula, da porcentagem de germinação e do índice de germinação de sementes de Lactuca sativa L. (alface) bem como a correlação dessas variáveis com a Cor e a DQO do efluente bruto e tratado. Para tanto foram avaliadas 540 sementes de alface divididas em 4 concentrações, um controle positivo e outro negativo, cada uma das quais representadas por 3 placas de Petri (repetições) com 15 sementes cada. As sementes foram incubadas em estufa DBO na ausência de luz, a temperatura constante de 22°C ± 2°C, por 120 horas. Ao final do período de exposição os resultados demostraram que não há diferença estatística entre a CE50, o crescimento da radícula e o índice de germinação do efluente bruto e tratado, sendo que o índice de alongamento da raiz demostrou inibição significativa segundo o método tanto para o efluente tratado como para o bruto. Uma vez que a porcentagem de germinação e o crescimento da radícula apontaram correlação significativa com a cor e a DQO, é possível concluir a ineficiência do tratamento por processo oxidativo avançado no efluente estudado. |
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