RESPIRAÇÃO DO SOLO COMO BIOINDICADOR EM ÁREAS DEGRADADAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abido Valentini, Carla Maria
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Gonçalves de Abreu, Joadil, Pelegrine Gomes de Faria, Rozilaine Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Internacional de Ciência
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/19581
Resumo: A respiração do solo é um dos parâmetros mais empregados para quantificar a atividade microbiana, podendo ser utilizado como biodindicador de mudanças na dinâmica do carbono do solo em áreas que sofreram alterações na sua cobertura, como o desmatamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a recuperação de uma área degradada, usando a respiração do solo determinada pelo método químico de armadilha de álcalis (KOH) e a análise química por titrimetria com solução aquosa de HCl. Para isso, foram selecionadas duas áreas, uma revegetada com espécies do Cerrado e outra antropizada, distantes entre si em 220m, no município de Cuiabá-MT. As coletas foram realizadas mensalmente no período de julho de 2012 a junho de 2013, com exposição da armadilha de álcalis por 24 horas. De acordo com resultados, a respiração do solo na área revegetada foi maior que na área antropizada em todos os meses. Na área revegetada houve correlação significativa entre a respiração do solo e temperatura do solo (r = -0,54), entre a respiração do solo e a umidade do solo (r = 0,67) e entre a respiração do solo e a precipitação (r = 0,62). Na área antropizada, as correlações entre a respiração do solo e os fatores abióticos não foram significativas. Concluiu-se que a revegetação foi determinante para o estabelecimento da comunidade da fauna do solo, visto que o material vegetal nesta área foi responsável pelo quantitativo de CO2 produzido durante o ano, em média, 1,5 vezes maior, que na área antropizada.DOI: 10.12957/ric.2015.19581
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