Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/58333 |
Resumo: | A partir da discussão suscitada por Heidegger, em que o tédio aparece como fenômeno ligado à experiência do ser no tempo em três níveis distintos, passamos a uma reflexão a partir da antropologia filosófica finkiana, buscando pensar o tempo livre para além da cotidianidade e do tempo livre do trabalho. Assim, este trabalho tem como preocupação apresentar e discutir o papel do tédio como fenômeno existencial, a partir da fenomenologia antropológica proposta por Eugen Fink, tomando o homem a partir de uma concepção fenomenológica do ser. Sendo assim, Fink se propõe a construir uma figura de homem voltada para uma compreensão de homem que se fundamenta na concepção de fenômeno, enquanto aquilo que aparece: existência que se mostra a si mesma, que se revela. Fundamentado nessa proposta, temos como pretensão discutir o tédio como fenômeno existencial baseando-se na concepção fenomenológica de Eugen Fink. Tal proposta se estrutura naquilo que Fink identifica como fenômenos fundamentais da existência humana – a saber, são cinco: jogo, trabalho, amor, luta e morte. Fazendo uso de dois de seus fenômenos fundamentais, jogo e trabalho, buscamos pensar o papel ocupado pelo tédio em relação a esses fenômenos. Nesse sentido, esse trabalho se preocupa em construir um argumento que apresente o tédio como fenômeno que tem um papel de elo, de passagem, entre estes dois fenômenos fundamentais, por meio de uma sintomatologia do tédio, construída a partir das considerações finkianas acerca do tempo, do trabalho e do jogo. |
id |
UERJ-18_2a632386b49db87269e9517ec7ffec09 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/58333 |
network_acronym_str |
UERJ-18 |
network_name_str |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
repository_id_str |
|
spelling |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen FinkTédio. Trabalho. Jogo. Antropologia Filosófica. Sintomatologia.A partir da discussão suscitada por Heidegger, em que o tédio aparece como fenômeno ligado à experiência do ser no tempo em três níveis distintos, passamos a uma reflexão a partir da antropologia filosófica finkiana, buscando pensar o tempo livre para além da cotidianidade e do tempo livre do trabalho. Assim, este trabalho tem como preocupação apresentar e discutir o papel do tédio como fenômeno existencial, a partir da fenomenologia antropológica proposta por Eugen Fink, tomando o homem a partir de uma concepção fenomenológica do ser. Sendo assim, Fink se propõe a construir uma figura de homem voltada para uma compreensão de homem que se fundamenta na concepção de fenômeno, enquanto aquilo que aparece: existência que se mostra a si mesma, que se revela. Fundamentado nessa proposta, temos como pretensão discutir o tédio como fenômeno existencial baseando-se na concepção fenomenológica de Eugen Fink. Tal proposta se estrutura naquilo que Fink identifica como fenômenos fundamentais da existência humana – a saber, são cinco: jogo, trabalho, amor, luta e morte. Fazendo uso de dois de seus fenômenos fundamentais, jogo e trabalho, buscamos pensar o papel ocupado pelo tédio em relação a esses fenômenos. Nesse sentido, esse trabalho se preocupa em construir um argumento que apresente o tédio como fenômeno que tem um papel de elo, de passagem, entre estes dois fenômenos fundamentais, por meio de uma sintomatologia do tédio, construída a partir das considerações finkianas acerca do tempo, do trabalho e do jogo.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2021-10-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Acadêmicoapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/5833310.12957/ek.2021.58333Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 10 n. 2 (2021): Fenomenologia e Hermenêutica na América Latina; 353-3692316-4786reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/58333/39770Copyright (c) 2021 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessSchafranski da Silva, Jéfferson LuizPelogia, Thiago2022-06-23T02:36:16Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/58333Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/EkstasisPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/Ekstasis/oai||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com2316-47862316-4786opendoar:2022-06-23T02:36:16Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink |
title |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink |
spellingShingle |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink Schafranski da Silva, Jéfferson Luiz Tédio. Trabalho. Jogo. Antropologia Filosófica. Sintomatologia. |
title_short |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink |
title_full |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink |
title_fullStr |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink |
title_full_unstemmed |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink |
title_sort |
Do tempo vazio do trabalho ao tempo livre do jogo: possibilidades de se pensar o tédio em Eugen Fink |
author |
Schafranski da Silva, Jéfferson Luiz |
author_facet |
Schafranski da Silva, Jéfferson Luiz Pelogia, Thiago |
author_role |
author |
author2 |
Pelogia, Thiago |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Schafranski da Silva, Jéfferson Luiz Pelogia, Thiago |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tédio. Trabalho. Jogo. Antropologia Filosófica. Sintomatologia. |
topic |
Tédio. Trabalho. Jogo. Antropologia Filosófica. Sintomatologia. |
description |
A partir da discussão suscitada por Heidegger, em que o tédio aparece como fenômeno ligado à experiência do ser no tempo em três níveis distintos, passamos a uma reflexão a partir da antropologia filosófica finkiana, buscando pensar o tempo livre para além da cotidianidade e do tempo livre do trabalho. Assim, este trabalho tem como preocupação apresentar e discutir o papel do tédio como fenômeno existencial, a partir da fenomenologia antropológica proposta por Eugen Fink, tomando o homem a partir de uma concepção fenomenológica do ser. Sendo assim, Fink se propõe a construir uma figura de homem voltada para uma compreensão de homem que se fundamenta na concepção de fenômeno, enquanto aquilo que aparece: existência que se mostra a si mesma, que se revela. Fundamentado nessa proposta, temos como pretensão discutir o tédio como fenômeno existencial baseando-se na concepção fenomenológica de Eugen Fink. Tal proposta se estrutura naquilo que Fink identifica como fenômenos fundamentais da existência humana – a saber, são cinco: jogo, trabalho, amor, luta e morte. Fazendo uso de dois de seus fenômenos fundamentais, jogo e trabalho, buscamos pensar o papel ocupado pelo tédio em relação a esses fenômenos. Nesse sentido, esse trabalho se preocupa em construir um argumento que apresente o tédio como fenômeno que tem um papel de elo, de passagem, entre estes dois fenômenos fundamentais, por meio de uma sintomatologia do tédio, construída a partir das considerações finkianas acerca do tempo, do trabalho e do jogo. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-10-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo Acadêmico |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/58333 10.12957/ek.2021.58333 |
url |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/58333 |
identifier_str_mv |
10.12957/ek.2021.58333 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/58333/39770 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 10 n. 2 (2021): Fenomenologia e Hermenêutica na América Latina; 353-369 2316-4786 reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
collection |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
repository.name.fl_str_mv |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com |
_version_ |
1799317926228000768 |