Heidegger e a técnica como acabamento da metafísica e possibilidade de um novo início
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/54996 |
Resumo: | O artigo em questão se propõe mostrar, a partir da obra de Heidegger, como a técnica, derradeira manifestação da vontade de vontade e último estágio da metafísica, pode ser, a despeito de seu caráter corruptor do real, o único caminho para a reconexão do homem ao ser em sua relação originária com o ente. Entendida como “novo início” por Heidegger, esta configuração dependeria de uma recuperação do sentido originário de técnica enquanto te/xnh para abrir ao homem, por meio do pensamento e da arte, um retorno a si mesmo e o desnivelamento dos entes em seu ser. A título de fundamentação, a tarefa em questão também se compromete a discutir os princípios histórico-metafísicos da técnica, resguardados no aparecimento do niilismo decorrente do evento da morte de Deus e do estabelecimento do cogito como fundamento ôntico-ontológico do real na modernidade. |
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