O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas, Caio Lívio Sulpino
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/60855
Resumo: Para Edmund Husserl, a humanidade ocidental ou europeia teria surgido a partir da filosofia grega, e, portanto, seria uma humanidade teorética ou científica. Em razão desta característica alcançada ao longo de sua história, o continente espiritual Europa, regido pelo fazer filosófico, comportaria uma motivação teleológica própria de realizar-se por norma ideativas. Esta motivação diz respeito ao telos gestado na Grécia antiga e atualizado, agora, em uma crise de sentido que atinge o espírito da Europa como uma enfermidade. Não obstante serem distintas, Husserl crê que demais culturas pré ou não cientifico-filosóficas, ou seja pré ou não europeias, seguem cobiçando o horizonte ideativo europeu por força de uma tarefa maior, e que conduziria todo o mundo ao sentido desta crise. Se a crise da ciência europeias reside na transposição da tarefa grega da razão sem levar em consideração a sua nuance originária, com o presente artigo discutiremos brevemente o mandado desta tarefa infinita em vista da diversidade das demais culturas.Palavras-chave: Husserl, fenomenologia, crise, telos, enteléquia.
id UERJ-18_46816d104e3a5c8eff109f4c440ddd0e
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/60855
network_acronym_str UERJ-18
network_name_str Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
repository_id_str
spelling O papel do não europeu na crise e renovação do último HusserlHusserlfenomenologiacrisetelosenteléquia.Para Edmund Husserl, a humanidade ocidental ou europeia teria surgido a partir da filosofia grega, e, portanto, seria uma humanidade teorética ou científica. Em razão desta característica alcançada ao longo de sua história, o continente espiritual Europa, regido pelo fazer filosófico, comportaria uma motivação teleológica própria de realizar-se por norma ideativas. Esta motivação diz respeito ao telos gestado na Grécia antiga e atualizado, agora, em uma crise de sentido que atinge o espírito da Europa como uma enfermidade. Não obstante serem distintas, Husserl crê que demais culturas pré ou não cientifico-filosóficas, ou seja pré ou não europeias, seguem cobiçando o horizonte ideativo europeu por força de uma tarefa maior, e que conduziria todo o mundo ao sentido desta crise. Se a crise da ciência europeias reside na transposição da tarefa grega da razão sem levar em consideração a sua nuance originária, com o presente artigo discutiremos brevemente o mandado desta tarefa infinita em vista da diversidade das demais culturas.Palavras-chave: Husserl, fenomenologia, crise, telos, enteléquia.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2021-10-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionFenomenológicoapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/6085510.12957/ek.2021.60855Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 10 n. 2 (2021): Fenomenologia e Hermenêutica na América Latina; 116-1312316-4786reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/60855/39745Copyright (c) 2021 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessDantas, Caio Lívio Sulpino2022-06-23T02:36:15Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/60855Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/EkstasisPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/Ekstasis/oai||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com2316-47862316-4786opendoar:2022-06-23T02:36:15Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl
title O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl
spellingShingle O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl
Dantas, Caio Lívio Sulpino
Husserl
fenomenologia
crise
telos
enteléquia.
title_short O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl
title_full O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl
title_fullStr O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl
title_full_unstemmed O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl
title_sort O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl
author Dantas, Caio Lívio Sulpino
author_facet Dantas, Caio Lívio Sulpino
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dantas, Caio Lívio Sulpino
dc.subject.por.fl_str_mv Husserl
fenomenologia
crise
telos
enteléquia.
topic Husserl
fenomenologia
crise
telos
enteléquia.
description Para Edmund Husserl, a humanidade ocidental ou europeia teria surgido a partir da filosofia grega, e, portanto, seria uma humanidade teorética ou científica. Em razão desta característica alcançada ao longo de sua história, o continente espiritual Europa, regido pelo fazer filosófico, comportaria uma motivação teleológica própria de realizar-se por norma ideativas. Esta motivação diz respeito ao telos gestado na Grécia antiga e atualizado, agora, em uma crise de sentido que atinge o espírito da Europa como uma enfermidade. Não obstante serem distintas, Husserl crê que demais culturas pré ou não cientifico-filosóficas, ou seja pré ou não europeias, seguem cobiçando o horizonte ideativo europeu por força de uma tarefa maior, e que conduziria todo o mundo ao sentido desta crise. Se a crise da ciência europeias reside na transposição da tarefa grega da razão sem levar em consideração a sua nuance originária, com o presente artigo discutiremos brevemente o mandado desta tarefa infinita em vista da diversidade das demais culturas.Palavras-chave: Husserl, fenomenologia, crise, telos, enteléquia.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-10-29
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Fenomenológico
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/60855
10.12957/ek.2021.60855
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/60855
identifier_str_mv 10.12957/ek.2021.60855
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/60855/39745
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 10 n. 2 (2021): Fenomenologia e Hermenêutica na América Latina; 116-131
2316-4786
reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
collection Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
repository.name.fl_str_mv Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv ||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com
_version_ 1799317926250020864