A Maquinação Virtual: da subjetividade egoica à subjetividade incondicionada da técnica moderna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/33509 |
Resumo: | O presente trabalho discute o processo paulatino da virtualização do mundo a partir da exposição de Martin Heidegger sobre a era da técnica moderna. Para tanto, será acompanhado o trabalho do filósofo na descrição dos elementos fundamentais do pensamento moderno, a saber, o advento da subjetividade egoica e o posicionamento do mundo como pura representabilidade do sujeito, até o momento no qual ocorre a autonomização de tal esquema posicionador, para além do sujeito e do objeto, de modo a instituir o caráter essencial do mundo contemporâneo: a subjetividade incondicionada. Acompanhando este processo, o trabalho visa trazer à tona a determinação específica de um mundo no qual tudo vira nada e, consequentemente, tudo se torna passível de ser produzido pela maquinação (Machenschaft). Neste ponto, a ciência cibernética ocupa um lugar central, pois é a partir dela que pode ocorrer, às últimas consequências, a produção de um mundo virtual. |
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A Maquinação Virtual: da subjetividade egoica à subjetividade incondicionada da técnica modernaO presente trabalho discute o processo paulatino da virtualização do mundo a partir da exposição de Martin Heidegger sobre a era da técnica moderna. Para tanto, será acompanhado o trabalho do filósofo na descrição dos elementos fundamentais do pensamento moderno, a saber, o advento da subjetividade egoica e o posicionamento do mundo como pura representabilidade do sujeito, até o momento no qual ocorre a autonomização de tal esquema posicionador, para além do sujeito e do objeto, de modo a instituir o caráter essencial do mundo contemporâneo: a subjetividade incondicionada. Acompanhando este processo, o trabalho visa trazer à tona a determinação específica de um mundo no qual tudo vira nada e, consequentemente, tudo se torna passível de ser produzido pela maquinação (Machenschaft). Neste ponto, a ciência cibernética ocupa um lugar central, pois é a partir dela que pode ocorrer, às últimas consequências, a produção de um mundo virtual.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2018-05-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/3350910.12957/ek.2017.33509Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 6 n. 2 (2017): Metafísica e ciências: perspectivas fenomenológico-hermenêuticas"; 192-2052316-4786reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/33509/24169Copyright (c) 2018 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessSendra de Assis, André2018-11-22T16:04:42Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/33509Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/EkstasisPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/Ekstasis/oai||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com2316-47862316-4786opendoar:2018-11-22T16:04:42Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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