A fenomenologia dos sentimentos de Max Scheler na indicação da constituição do “humano total” (Allmensch)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kahlmeyer-Mertens, Roberto Saraiva
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Kuhn, Willian Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/69912
Resumo: Em foco está a exposição dos sentimentos, operada fenomenologicamente por Max Scheler, sendo tarefa mostrar como essa pode indicar o conceito de “humano total”. Objetivamos evidenciar que o filósofo compreende que o espírito humano se enraíza não só no racional, como na concepção tradicional de animal racionale, mas também em sua realidade emocional. Face a isso, nos ocuparemos de apresentar a maneira com a qual Scheler pensa sentimentos como a simpatia, o amor (e o ódio), a ordem a priori de valores atrelada ao amor, bem como o arrependimento. Após essa etapa preparatória, buscaremos indicar que o filósofo lança mão de uma compreensão de humano mais ampla, formulada face à ideia de um ens amans. Assim, podemos indicar mais claramente o que Max Scheler chamará de Allmensch, cumprindo o objetivo de  mostrar como a fenomenologia dos sentimentos de Scheler poderiam indicar visão ampla do humano. A hipótese é a de que o filósofo compreende o humano em vista de um processo de conciliação de forças vitais rumo à consciência e sentimentos elevados numa hierarquia valorativa. Ali, o amor exerceria papel totalizador do humano, permeado pela força motriz cósmica do fundamento do mundo, o que indicaria o ideal de um “humano total”.
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