Sofrimento psíquico grave como processo de uma história de vida: concepções sartrianas em torno da psicopatologia
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/75260 |
Resumo: | O conceito sofrimento psíquico grave foi eleito neste trabalho para referenciar as experiências classicamente conceituadas como psicose ou loucura, ao considerar que tais fenômenos são expressões de uma trajetória existencial e das possibilidades de vivências emocionais cotidianas para qualquer sujeito, conforme as condições de sua vida de relações, contrapondo-se às tradições clássicas em psicopatologia, que centram suas produções na chamada doença mental e em seus sintomas. A psicopatologia fenomenológica e a definição do fenômeno como sofrimento psíquico grave buscam trazer o sujeito concreto, situado em seus contextos, para a cena da produção do conhecimento psicopatológico e para o lócus da intervenção, ao compreender que sofrer é parte da existência e o pathos é expressão de modos de estar na vida. O presente ensaio teórico tem como objetivo de discutir o fenômeno do sofrimento psíquico grave como processo resultante da dialética entre condições da objetividade e da subjetividade, tomando a filosofia de Sartre como base de sustentação. A Psicanálise Existencial é um método que visa elucidar o projeto de ser por meio de situações que compõem a história de vida de uma pessoa e ajudam a desvelar os sentidos expressos no sofrimento psíquico grave. O método progressivo-regressivo trata de considerar os diferentes níveis de mediação que as condições concretas da vida, sejam elas macroestruturais, tais como as condições socioculturais e as racionalidades, ou microestruturais, tais como os grupos de pertença e as redes sociológicas, engendram nas experiências singulares, estabelecendo condições de possibilidade para vivências psicopatológicas. |
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Sofrimento psíquico grave como processo de uma história de vida: concepções sartrianas em torno da psicopatologiaSofrimento Psíquico GravePsicopatologia FenomenológicaPsicologia ExistencialistaHistória de vidaJean-Paul Sartre.O conceito sofrimento psíquico grave foi eleito neste trabalho para referenciar as experiências classicamente conceituadas como psicose ou loucura, ao considerar que tais fenômenos são expressões de uma trajetória existencial e das possibilidades de vivências emocionais cotidianas para qualquer sujeito, conforme as condições de sua vida de relações, contrapondo-se às tradições clássicas em psicopatologia, que centram suas produções na chamada doença mental e em seus sintomas. A psicopatologia fenomenológica e a definição do fenômeno como sofrimento psíquico grave buscam trazer o sujeito concreto, situado em seus contextos, para a cena da produção do conhecimento psicopatológico e para o lócus da intervenção, ao compreender que sofrer é parte da existência e o pathos é expressão de modos de estar na vida. O presente ensaio teórico tem como objetivo de discutir o fenômeno do sofrimento psíquico grave como processo resultante da dialética entre condições da objetividade e da subjetividade, tomando a filosofia de Sartre como base de sustentação. A Psicanálise Existencial é um método que visa elucidar o projeto de ser por meio de situações que compõem a história de vida de uma pessoa e ajudam a desvelar os sentidos expressos no sofrimento psíquico grave. O método progressivo-regressivo trata de considerar os diferentes níveis de mediação que as condições concretas da vida, sejam elas macroestruturais, tais como as condições socioculturais e as racionalidades, ou microestruturais, tais como os grupos de pertença e as redes sociológicas, engendram nas experiências singulares, estabelecendo condições de possibilidade para vivências psicopatológicas.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2023-08-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionartigo acadêmico; ensaio teóricoapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/7526010.12957/ek.2023.75260Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 12 n. 1 (2023): Fenomenologia e hermenêutica: temática livre; 315 - 3412316-4786reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/75260/47748Copyright (c) 2023 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessPolli, Carolina BeckertSchneider, Daniela Ribeiro2023-10-24T02:35:03Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/75260Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/EkstasisPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/Ekstasis/oai||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com2316-47862316-4786opendoar:2023-10-24T02:35:03Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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