Escavações para lidar com as ruínas e os soterramentos decorrentes do trauma colonial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/48543 |
Resumo: | Este ensaio problematiza as relações entre ontologia e corpo, considerando que a invenção de ambos se articula por meio do racismo, do eurocentrismo, do capitalismo e da colonialidade. As práticas sustentadas a partir de tais relações vêm atuando de maneira brutal nos corpos definidos como “Outros” e se converteram no eixo organizador da topologia central implicada na categorização da vida. Tal movimento opera por meio de dispositivos ligados às práticas de marcação, exclusão e violência cujos efeitos têm gerado soterramentos contínuos de povos, culturas e práticas. Trabalhar as compreensões de si elaborando os efeitos conscientes e inconscientes de tais marcações pode colaborar para a construção de cosmopercepções advindas de movimentos capazes de acessar as experiências soterradas e ativá-las como guiança. |
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