Deus sem onto-teo-logia: uma questão heideggeriana à luz de Emmanuel Lévinas e Jean-Luc Marion
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/21461 |
Resumo: | O presente artigo possui como objetivo central caracterizar a ressignificação do conceito de Deus em Lévinas e Marion, levando em consideração o conceito heideggeriano de onto-teo-logia, que simultaneamente pretende caracterizar a essência da metafísica e assinalar o caráter não divino do Deus metafísico considerado causa de si (causa sui), uma vez que, tanto Lévinas quanto Marion, reposicionam a questão de Deus por meio da assunção deste conceito. Neste sentido, Deus é ressignificado por meio da afirmação de sua incondicionalidade, irredutível, portanto, a quaisquer horizontes condicionadores dos fenômenos em geral. Por este motivo, Lévinas e Marion pensam Deus como refratário ao conceito heideggeriano de ser, que posiciona horizontes históricos desveladores da aparição de todo e qualquer ente. Assim, seja no âmbito da virada ética da fenomenologia (Lévinas), que inscreve Deus na significatividade do rosto do outro humano, seja na saturação de todo e qualquer horizonte de sentido (Marion), um Deus não onto-teo-lógico se dá para além do ser.DOI:10.12957/ek.2015.21461 |
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Deus sem onto-teo-logia: uma questão heideggeriana à luz de Emmanuel Lévinas e Jean-Luc MarionO presente artigo possui como objetivo central caracterizar a ressignificação do conceito de Deus em Lévinas e Marion, levando em consideração o conceito heideggeriano de onto-teo-logia, que simultaneamente pretende caracterizar a essência da metafísica e assinalar o caráter não divino do Deus metafísico considerado causa de si (causa sui), uma vez que, tanto Lévinas quanto Marion, reposicionam a questão de Deus por meio da assunção deste conceito. Neste sentido, Deus é ressignificado por meio da afirmação de sua incondicionalidade, irredutível, portanto, a quaisquer horizontes condicionadores dos fenômenos em geral. Por este motivo, Lévinas e Marion pensam Deus como refratário ao conceito heideggeriano de ser, que posiciona horizontes históricos desveladores da aparição de todo e qualquer ente. Assim, seja no âmbito da virada ética da fenomenologia (Lévinas), que inscreve Deus na significatividade do rosto do outro humano, seja na saturação de todo e qualquer horizonte de sentido (Marion), um Deus não onto-teo-lógico se dá para além do ser.DOI:10.12957/ek.2015.21461Universidade do Estado do Rio de Janeiro2016-02-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/2146110.12957/ek.2015.21461Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 4 n. 2 (2015): Fenomenologia e o sagrado: entre Mito, Tragédia, Poesia e Religião; 16-462316-4786reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/21461/16123Cabral, Alexandre Marquesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-04-22T00:33:08Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/21461Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/EkstasisPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/Ekstasis/oai||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com2316-47862316-4786opendoar:2016-04-22T00:33:08Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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