O Ser Para-Outro e o Inferno em Sartre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/26389 |
Resumo: | DOI:10.12957/ek.2016.26389O artigo discute a relação com o Outro na ontologia de Jean-Paul Sartre. Inicialmente retoma o conceito sartreano de Para-si, para depois apresentar a crítica feita por Sartre aos realistas e aos idealistas, bem como também a Hegel, Husserl e Heidegger, com o objetivo de mostrar o horizonte a partir do qual Sartre vê a necessidade de postular uma fenomenologia do Olhar que o permitisse fugir ao solipsismo, que segundo ele não foi superado pelos seus antecessores, e fazer despontar o Outro na consciência, não como objeto, mas como fator anterior e necessário ao próprio Cogito. Depois de atingido este objetivo de demonstrar como, segundo Sartre, o Outro pode se tornar sujeito ao Para-si, fator este que o tira da solidão ontológica, o trabalho se encaminha para explicar, fazendo um paralelo com a peça “Entre Quatro Paredes”, como esta relação entre as subjetividades se dá, de forma a esclarecer a concepção sartreana de inferno. Tendo chegado a uma conclusão de que a relação com o Outro é conflito, se averigua a possibilidade de postular uma alteridade positiva na teoria de Sartre. |
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