Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/38992 |
Resumo: | Este trabalho pretende inserir-se no ponto de confluência entre filosofia e psicologia, estabelecendo o diálogo de ambas estas áreas por meio de dois significativos movimentos que marcaram o século XX. Em primeiro lugar, a fenomenologia, iniciada por Husserl e posteriormente desenvolvida por vários outras filosofias. Em segundo lugar, a psicologia de Viktor Frankl, cujo principal ponto distintivo põe em realce a questão do sentido e sua importância para a estruturação das consciências individual e coletiva. O texto procurará apontar pontos de aproximação entre fenomenologia e logoterapia, tendo como mote a insurgência de ambas estas reflexões como formas de combater o reducionismo cientificista que impregnava as ciências humanas na passagem do século XIX para o século XX, bem como imprimir a sua parcela de contribuição no resgate do que há de fundamental no ser humano, a saber: a sua capacidade de constituir um sentido. Para isso, se concentrará ao redor do conceito de intencionalidade, ponto fulcral para a fenomenologia, e explicitamente apontado por Frankl como tema para o desenvolvimento de seu discurso sobre a capacidade de autotranscendência do homem. |
id |
UERJ-18_f2497fbb8ba7f80438f29ea827f49687 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/38992 |
network_acronym_str |
UERJ-18 |
network_name_str |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
repository_id_str |
|
spelling |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a FenomenologiaEste trabalho pretende inserir-se no ponto de confluência entre filosofia e psicologia, estabelecendo o diálogo de ambas estas áreas por meio de dois significativos movimentos que marcaram o século XX. Em primeiro lugar, a fenomenologia, iniciada por Husserl e posteriormente desenvolvida por vários outras filosofias. Em segundo lugar, a psicologia de Viktor Frankl, cujo principal ponto distintivo põe em realce a questão do sentido e sua importância para a estruturação das consciências individual e coletiva. O texto procurará apontar pontos de aproximação entre fenomenologia e logoterapia, tendo como mote a insurgência de ambas estas reflexões como formas de combater o reducionismo cientificista que impregnava as ciências humanas na passagem do século XIX para o século XX, bem como imprimir a sua parcela de contribuição no resgate do que há de fundamental no ser humano, a saber: a sua capacidade de constituir um sentido. Para isso, se concentrará ao redor do conceito de intencionalidade, ponto fulcral para a fenomenologia, e explicitamente apontado por Frankl como tema para o desenvolvimento de seu discurso sobre a capacidade de autotranscendência do homem.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2019-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/3899210.12957/ek.2019.38992Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 8 n. 1 (2019): Hermenêutica e Fenomenologia - Livre; 21-372316-4786reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/38992/31813Copyright (c) 2019 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessMartins Filho, José Reinaldo Felipe2019-12-31T16:07:51Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/38992Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/EkstasisPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/Ekstasis/oai||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com2316-47862316-4786opendoar:2019-12-31T16:07:51Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia |
title |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia |
spellingShingle |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia Martins Filho, José Reinaldo Felipe |
title_short |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia |
title_full |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia |
title_fullStr |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia |
title_full_unstemmed |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia |
title_sort |
Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia |
author |
Martins Filho, José Reinaldo Felipe |
author_facet |
Martins Filho, José Reinaldo Felipe |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martins Filho, José Reinaldo Felipe |
description |
Este trabalho pretende inserir-se no ponto de confluência entre filosofia e psicologia, estabelecendo o diálogo de ambas estas áreas por meio de dois significativos movimentos que marcaram o século XX. Em primeiro lugar, a fenomenologia, iniciada por Husserl e posteriormente desenvolvida por vários outras filosofias. Em segundo lugar, a psicologia de Viktor Frankl, cujo principal ponto distintivo põe em realce a questão do sentido e sua importância para a estruturação das consciências individual e coletiva. O texto procurará apontar pontos de aproximação entre fenomenologia e logoterapia, tendo como mote a insurgência de ambas estas reflexões como formas de combater o reducionismo cientificista que impregnava as ciências humanas na passagem do século XIX para o século XX, bem como imprimir a sua parcela de contribuição no resgate do que há de fundamental no ser humano, a saber: a sua capacidade de constituir um sentido. Para isso, se concentrará ao redor do conceito de intencionalidade, ponto fulcral para a fenomenologia, e explicitamente apontado por Frankl como tema para o desenvolvimento de seu discurso sobre a capacidade de autotranscendência do homem. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/38992 10.12957/ek.2019.38992 |
url |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/38992 |
identifier_str_mv |
10.12957/ek.2019.38992 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/38992/31813 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia; v. 8 n. 1 (2019): Hermenêutica e Fenomenologia - Livre; 21-37 2316-4786 reponame:Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
collection |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
repository.name.fl_str_mv |
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sr3depext@gmail.com|| revistaekstasis@gmail.com||ppeuerj@gmail.com |
_version_ |
1799317925701615616 |