O que resta do futuro após o fim da história? a hipótese presentista e a (in)disponibilidade da história
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Maracanan (Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/80056 |
Resumo: | O artigo tem por objetivo analisar a hipótese “presentista” do historiador francês François Hartog à luz do problema da disponibilidade da história. Para tanto, colocamos a hipótese em diálogo com uma bibliografia brasileira, mas não apenas, que procurou, dentre outras coisas, apontar as insuficiências teóricas e políticas desta hipótese, bem como destacar as dimensões e riscos que se impõem à tarefa de nomear o contemporâneo. Entendemos que as perspectivas que argumentam acerca de uma desorientação do tempo a partir da crise do conceito moderno de história podem ser redimensionadas a partir de um adensamento na descrição dos processos de temporalização na contemporaneidade. Por fim, argumentamos que a pergunta sobre a disponibilidade da história, quando o futuro já não é mais o mesmo, ganha novos contornos com um futuro que já não está mais necessariamente associado a promessas redentoras e, sim, atento às condições objetivas para a vida no planeta e para o cuidado com tudo aquilo que habita o tempo. |
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O artigo tem por objetivo analisar a hipótese “presentista” do historiador francês François Hartog à luz do problema da disponibilidade da história. Para tanto, colocamos a hipótese em diálogo com uma bibliografia brasileira, mas não apenas, que procurou, dentre outras coisas, apontar as insuficiências teóricas e políticas desta hipótese, bem como destacar as dimensões e riscos que se impõem à tarefa de nomear o contemporâneo. Entendemos que as perspectivas que argumentam acerca de uma desorientação do tempo a partir da crise do conceito moderno de história podem ser redimensionadas a partir de um adensamento na descrição dos processos de temporalização na contemporaneidade. Por fim, argumentamos que a pergunta sobre a disponibilidade da história, quando o futuro já não é mais o mesmo, ganha novos contornos com um futuro que já não está mais necessariamente associado a promessas redentoras e, sim, atento às condições objetivas para a vida no planeta e para o cuidado com tudo aquilo que habita o tempo. |
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