A rede de localidades na Amazônia no liminar do século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Miguel Ângelo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Geo UERJ
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/49083
Resumo: O estudo da rede de localidades centrais na Amazônia fundamenta-se na existência de núcleos urbanos dotados, em maior ou menor grau, de uma centralidade obtida a partir de relações funcionais que envolvem conexões entre os homens e entre estes e os lugares. Os centros urbanos, enquanto localidades centrais, possuem funções de distribuição varejista e de prestação de serviços, com maior ou menor nível de complexidade, ocasionando fluxos de pessoas, mercadorias e informações. O grau de centralidade e a respectiva hierarquia das cidades que compõem uma determinada rede resultam tanto da complexidade das funções centrais existentes — quantidade e variedade dos bens e serviços oferecidos e das informações que recebem ou emitem — como pela intensidade e extensão espacial dos fluxos realizados. Na análise do conjunto de centros urbanos da Amazônia foram selecionados 203, e de acordo com os procedimentos metodológicos-operacionais adotados verificou- se que quatro cidades desempenham o papel de centros regionais: Belém, São Luís, Manaus e Cuiabá; principais focos regionais de distribuição de bens e serviços, atuando internamente na Amazônia. Cumpre observar não apenas a forte influência de centros localizados extraregionalmente, como São Paulo e Goiânia, como o fato de a Amazônia não gravitar na órbita de um único e poderoso centro regional, o que configuraria a existência efetiva de uma verdadeira metrópole amazônica.
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