ontología fenomenológica y educación de la infancia: una lectura de merleau-ponty
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20683 |
Resumo: | O presente artigo explora a filosofia de Merleau-Ponty, particularmente a ontologia do sensível e da percepção em busca de novos caminhos para a educação. Apresentando uma problemática geral sobre a questão da infância, o texto procura alternativas para pensar um processo educacional que seja mais adequado à natureza, tanto da infância quanto da própria educação no sentido que ela adquire para os filósofos. Partindo da dicotomia tradicional do ocidente, entre corpo e espírito, matéria e forma, existência e essência, e considerando as teorias contemporâneas e a fenomenologia, não unicamente a de Merleau-Ponty, o texto percorre diversas veredas teóricas, propícias a uma compreensão mais aguçada da relação entre nossa presença ao mundo e as nossas capacidades intelectuais. Como mostra a ontologia merleau-pontiana, não há separação que possa servir de base a teorias pedagógicas que busquem atingir a autonomia do pensamento e a capacidade de compreensão do outro. Assim, as questões levantadas são de ordem ética ao mesmo tempo que ontológica. As crianças, pela vivencia na escola, adquirem mais que conhecimentos objetivos sobre o mundo. Elas aprendem também a viver juntas, e a maneira como compreendemos o mundo influencia a maneira como elas vão compreender suas relações sociais, pessoais, profissionais. Uma teoria que abranja de forma mais completa a existência e a essência, por suposto, poderia nos ajudar a encontrar apoios mais sólidos para as nossas práticas educacionais. |
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ontología fenomenológica y educación de la infancia: una lectura de merleau-pontyontologia fenomenológica e educação: uma leitura de merleau-pontyphenomenological ontology and childhood education: reading merleau-pontyFenomenologiaEducaçãoCorpoEspíritoPercepçãoOntologiaO presente artigo explora a filosofia de Merleau-Ponty, particularmente a ontologia do sensível e da percepção em busca de novos caminhos para a educação. Apresentando uma problemática geral sobre a questão da infância, o texto procura alternativas para pensar um processo educacional que seja mais adequado à natureza, tanto da infância quanto da própria educação no sentido que ela adquire para os filósofos. Partindo da dicotomia tradicional do ocidente, entre corpo e espírito, matéria e forma, existência e essência, e considerando as teorias contemporâneas e a fenomenologia, não unicamente a de Merleau-Ponty, o texto percorre diversas veredas teóricas, propícias a uma compreensão mais aguçada da relação entre nossa presença ao mundo e as nossas capacidades intelectuais. Como mostra a ontologia merleau-pontiana, não há separação que possa servir de base a teorias pedagógicas que busquem atingir a autonomia do pensamento e a capacidade de compreensão do outro. Assim, as questões levantadas são de ordem ética ao mesmo tempo que ontológica. As crianças, pela vivencia na escola, adquirem mais que conhecimentos objetivos sobre o mundo. Elas aprendem também a viver juntas, e a maneira como compreendemos o mundo influencia a maneira como elas vão compreender suas relações sociais, pessoais, profissionais. Uma teoria que abranja de forma mais completa a existência e a essência, por suposto, poderia nos ajudar a encontrar apoios mais sólidos para as nossas práticas educacionais.The present article explores Merleau-Ponty’s philosophy, in particular his work on the ontology of perception, in a search for new educational forms. In investigating the idea of infancy, the text looks for alternate possibilities for thinking an educational process more adequate to nature itself, to child’s nature, and to the nature of education. Departing from the traditional occidental dichotomy between body and spirit, matter and form, existence and essence, and drawing on contemporary phenomenological theory, the paper identifies various theoretical conceptions that may make for a clearer understanding of the relation between our presence in the world and our intellectual capacities. As Merleau-Ponty’s ontology shows, there is no separation between pedagogies that aim to foster autonomy and those that develop our capacity to understand others. Therefore, the questions raised here are both ethical and ontological. Children, by living at school, acquire more than objective knowledge of the world; they learn to live together as well, and how they come to understand the world will influence the way they understand their social, personal, and professional relationships. A theory that embraces both existence and essence more completely will help us to find more consistent support for our best educational practices.El presente artículo explora la filosofía de Merleau-Ponty, particularmente la ontología de lo sensible y de la percepción, buscando nuevos caminos para la educación. Presentando una problemática general acerca de la cuestión de la infancia, el texto procura alternativas para pensar un proceso educacional que sea más adecuado a la naturaleza, tanto de la infancia como de la propia educación en el sentido que ella adquiere para los filósofos. Partiendo de la dicotomía tradicional de occidente, entre cuerpo y espíritu, materia y forma, existencia y esencia, y considerando las teorías contemporáneas y la fenomenología, no solamente de Merleau-Ponty, el texto camina por diferentes vías teóricas, propicias a una comprensión más aguda de la relación entre nuestra presencia en el mundo y nuestras capacidades intelectuales. Como muestra la ontología merleaupontiana, no hay separación que pueda servir de base para las teorías pedagógicas que busquen alcanzar la autonomía del pensamiento y la capacidad de comprensión del otro. Así, las cuestiones puestas son de orden ética al mismo tiempo que ontológica. Los niños, por sus vivencias en la escuela, adquieren más que conocimientos objetivos acerca del mundo: ellos aprenden también a vivir juntos, y la manera como comprendemos el mundo va a influenciar la manera como ellos van a comprender sus relaciones sociales, personales, profesionales. Una teoría que abarque de forma más completa la existencia y la esencia, por supuesto, podría ayudarnos a encontrar apoyos sólidos para nuestras prácticas educacionales.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2015-01-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20683childhood & philosophy; Vol. 10 Núm. 20 (2014): jul./dic.; 357-381childhood & philosophy; v. 10 n. 20 (2014): jul./dez.; 357-381childhood & philosophy; Vol. 10 No. 20 (2014): july/dec.; 357-3811984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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