a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: rodriguez, gonzalo santiago
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: spa
Título da fonte: Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/40269
Resumo: In recent decades, studies of the history of private life have posited infancy as a social and historical construct in which different cultural, economic, and philosophical elements intervene. Based on an interpretation of “The Pied Pieper of Hamelin” (BROWNING, 2003; BROWNING; PISU, 1980; GRIMM; GRIMM, 2000, 1816), this article analyzes the founding characteristics of modern infancy using as Italian philosopher Roberto Esposito’s concept of communitas (2003). Utilizing both the author’s fundamental notion of the latter and several modern and contemporary bibliographic sources about the legend collected by the Grimm brothers, our paper shows how this tale is connected to political changes that led to contemporary forms of pedagogy and shaped what Esposito calls a “modern immunization process” (ESPOSITO, 2005)--a process whereby individuals are disconnected from the commitments and communal duties of pre-modern, pre-nationalist social bonds. This process also affects childhood, which became, by the end of the 19th century altered, isolated, excluded from social bonds with adults, and converted into what we know as “infancy.” Is a different relation with infancy—one that doesn´t exclude children from the community--possible? This paper seeks to open a path toward this possibility.
id UERJ-22_b15a913721e4434f5602cef30e3426c9
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/40269
network_acronym_str UERJ-22
network_name_str Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)
repository_id_str
spelling a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelinimmunized infancy: an interpretation of the pied piper of hamelinla infancia inmunizadainfancycommunityimmunitychildhoodmodernityinfanciacomunidadinmunidadniñezmodernidadIn recent decades, studies of the history of private life have posited infancy as a social and historical construct in which different cultural, economic, and philosophical elements intervene. Based on an interpretation of “The Pied Pieper of Hamelin” (BROWNING, 2003; BROWNING; PISU, 1980; GRIMM; GRIMM, 2000, 1816), this article analyzes the founding characteristics of modern infancy using as Italian philosopher Roberto Esposito’s concept of communitas (2003). Utilizing both the author’s fundamental notion of the latter and several modern and contemporary bibliographic sources about the legend collected by the Grimm brothers, our paper shows how this tale is connected to political changes that led to contemporary forms of pedagogy and shaped what Esposito calls a “modern immunization process” (ESPOSITO, 2005)--a process whereby individuals are disconnected from the commitments and communal duties of pre-modern, pre-nationalist social bonds. This process also affects childhood, which became, by the end of the 19th century altered, isolated, excluded from social bonds with adults, and converted into what we know as “infancy.” Is a different relation with infancy—one that doesn´t exclude children from the community--possible? This paper seeks to open a path toward this possibility.Nas últimas décadas, os estudos sobre a história da vida privada tem considerado a infância uma construção histórica e social onde intervêm elementos culturais, econômicos e filosóficos. A partir de uma interpretação de O Flautista de Hamelin (Browning 2003; Browning e Pisu, 1980; Grimm e Grimm, 2000, 1816) nosso trabalho tentará analisar as características fundantes de dita construção moderna, utilizando como chave interpretativa o conceito de communitas do filósofo italiano Roberto Espósito (2003). Valendo-nos de alguns de seus conceitos fundamentais, também de diversas fontes modernas e contemporâneas da lenda recopilada pelos irmãos Grimm, nosso trabalho mostrará até que ponto o relato encontra-se ligado às transformações políticas que deram origem à pedagogia moderna e constituem o que Esposito considera o “processo imunitário moderno” (Esposito, 2005): um processo pelo qual os indivíduos têm-se desligado dos compromissos e deveres comunitários que constituíam os laços sociais anteriores ao surgimento dos estados modernos. Esse processo afetaria também a meninice, que a partir do século XIX foi alterada, isolada e excluída do nexo social, o qual a unia aos adultos até transformar-se no que conhecemos com o nome de infância. É possível uma relação diferente com a infância que não marginalize as crianças da comunidade? O seguinte trabalho abre o caminho a essa possibilidade.Durante las últimas décadas los estudios sobre la historia de la vida privada han considerado la infancia como una construcción histórica y social donde intervienen elementos culturales, económicos y filosóficos. Partiendo de una interpretación del Flautista de Hamelin (Browning, 2003; Browning e Pisu, 1980; Grimm e Grimm, 2000, 1816) nuestro trabajo intentará analizar las características fundantes de dicha construcción moderna utilizando como clave interpretativa el concepto de communitas del filósofo italiano Roberto Espósito (2003). Valiéndonos de algunos de sus conceptos fundamentales así como también de diversas fuentes modernas y contemporáneas acerca de la leyenda recopilada por los hermanos Grimm, nuestro trabajo mostrará hasta qué punto el relato se encuentra ligado a las transformaciones políticas que dieron origen a la pedagogía y que constituyen lo que Esposito considera como el “proceso inmunitario moderno”(Esposito, 2005): un proceso por medio del cual los individuos se han desligado de los compromisos y los deberes comunitarios que constituían los lazos sociales anteriores al surgimiento de los estados nacionales. Dicho proceso afectaría también a la niñez que a partir del siglo XIX es alterada, aislada y excluida del nexo social que la unía con los adultos  hasta ser convertida en lo que conocemos con el nombre de “infancia”. ¿Es posible una relación distinta con la infancia que no margine a los niños de la comunidad? El siguiente trabajo abre el camino a dicha posibilidad.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2019-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/4026910.12957/childphilo.2019.40269childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-30childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-30childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-301984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJspahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/40269/29385Copyright (c) 2019 childhood & philosophyinfo:eu-repo/semantics/openAccessrodriguez, gonzalo santiago2020-03-18T20:00:00Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/40269Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/childhoodPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/childhood/oaiwokohan@gmail.com || wokohan@gmail.com1984-59871984-5987opendoar:2020-03-18T20:00Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin
immunized infancy: an interpretation of the pied piper of hamelin
la infancia inmunizada
title a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin
spellingShingle a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin
rodriguez, gonzalo santiago
infancy
community
immunity
childhood
modernity
infancia
comunidad
inmunidad
niñez
modernidad
title_short a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin
title_full a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin
title_fullStr a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin
title_full_unstemmed a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin
title_sort a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin
author rodriguez, gonzalo santiago
author_facet rodriguez, gonzalo santiago
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv rodriguez, gonzalo santiago
dc.subject.por.fl_str_mv infancy
community
immunity
childhood
modernity
infancia
comunidad
inmunidad
niñez
modernidad
topic infancy
community
immunity
childhood
modernity
infancia
comunidad
inmunidad
niñez
modernidad
description In recent decades, studies of the history of private life have posited infancy as a social and historical construct in which different cultural, economic, and philosophical elements intervene. Based on an interpretation of “The Pied Pieper of Hamelin” (BROWNING, 2003; BROWNING; PISU, 1980; GRIMM; GRIMM, 2000, 1816), this article analyzes the founding characteristics of modern infancy using as Italian philosopher Roberto Esposito’s concept of communitas (2003). Utilizing both the author’s fundamental notion of the latter and several modern and contemporary bibliographic sources about the legend collected by the Grimm brothers, our paper shows how this tale is connected to political changes that led to contemporary forms of pedagogy and shaped what Esposito calls a “modern immunization process” (ESPOSITO, 2005)--a process whereby individuals are disconnected from the commitments and communal duties of pre-modern, pre-nationalist social bonds. This process also affects childhood, which became, by the end of the 19th century altered, isolated, excluded from social bonds with adults, and converted into what we know as “infancy.” Is a different relation with infancy—one that doesn´t exclude children from the community--possible? This paper seeks to open a path toward this possibility.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-04-29
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/40269
10.12957/childphilo.2019.40269
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/40269
identifier_str_mv 10.12957/childphilo.2019.40269
dc.language.iso.fl_str_mv spa
language spa
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/40269/29385
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 childhood & philosophy
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 childhood & philosophy
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-30
childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-30
childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-30
1984-5987
reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)
collection Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)
repository.name.fl_str_mv Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv wokohan@gmail.com || wokohan@gmail.com
_version_ 1799317591830822912