la escuela y el futuro de la scholé: un diálogo preliminar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20697 |
Resumo: | Esta conversa oferece uma discussão sobre o significado, o sentido e a função social da escola, tanto como instituição quanto como um tempo-espaço para a prática da scholé (tempo livre, ócio). Também se analisam os diferentes tipos de tempo gregos (aión, kairós, khrónos): scholé é, como aión ou a infância, uma aparição a mais, uma radicalização da escola como uma zona experimental da subjetividade e da coletividade. A fonte desta radicalização é a filosofia, na medida em que o impulso filosófico nos faz retornar até dentro de nós mesmos no interesse, não de técnicas para a melhora do tempo produtivo, mas de um novo cérebro emergente: no interesse por novos valores, novas sensibilidades, novas capacidades, novas conexões, novos centros de significado, novos corpos. Hoje em dia nos encontramos em uma situação a nível mundial – a situação do capitalismo e império tardios – em que a escola se volta contra a scholé e sem piedade a suprime, o que distorce sua relação até torna-la quase irreconhecível. Há uma luta entre a escola como um veículo de grande alcance mais eficiente para a transformação técnica do currículo, e scholé como utopia. Este texto também examina o lugar da infância no discurso educativo, e são consideradas algumas críticas à prática da comunidade de investigação filosófica nas escolas, assim como o papel das perguntas e questionamentos, tanta na filosofia quanto na educação. Por último, se problematiza o papel da filosofia na escola e em scholé: se o papel da filosofia em scholé é ativo, e até ativista, então o papel da criança na produção de dikaiosyne na escola como scholé não deveria ser menos ativo. A conversa termina com algumas perguntas: de que maneira uma vida filosófica é preferível a uma vida política? Por que as políticas da filosofia são mais valiosas que as políticas de ordem política? |
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la escuela y el futuro de la scholé: un diálogo preliminarschool and the future of schole: a preliminary dialoguea escola e o futuro da scholé: um diálogo preliminarscholechildhoodschoolcommunity of inquiryEsta conversa oferece uma discussão sobre o significado, o sentido e a função social da escola, tanto como instituição quanto como um tempo-espaço para a prática da scholé (tempo livre, ócio). Também se analisam os diferentes tipos de tempo gregos (aión, kairós, khrónos): scholé é, como aión ou a infância, uma aparição a mais, uma radicalização da escola como uma zona experimental da subjetividade e da coletividade. A fonte desta radicalização é a filosofia, na medida em que o impulso filosófico nos faz retornar até dentro de nós mesmos no interesse, não de técnicas para a melhora do tempo produtivo, mas de um novo cérebro emergente: no interesse por novos valores, novas sensibilidades, novas capacidades, novas conexões, novos centros de significado, novos corpos. Hoje em dia nos encontramos em uma situação a nível mundial – a situação do capitalismo e império tardios – em que a escola se volta contra a scholé e sem piedade a suprime, o que distorce sua relação até torna-la quase irreconhecível. Há uma luta entre a escola como um veículo de grande alcance mais eficiente para a transformação técnica do currículo, e scholé como utopia. Este texto também examina o lugar da infância no discurso educativo, e são consideradas algumas críticas à prática da comunidade de investigação filosófica nas escolas, assim como o papel das perguntas e questionamentos, tanta na filosofia quanto na educação. Por último, se problematiza o papel da filosofia na escola e em scholé: se o papel da filosofia em scholé é ativo, e até ativista, então o papel da criança na produção de dikaiosyne na escola como scholé não deveria ser menos ativo. A conversa termina com algumas perguntas: de que maneira uma vida filosófica é preferível a uma vida política? Por que as políticas da filosofia são mais valiosas que as políticas de ordem política?Esta conversación ofrece una discusión sobre el significado, el sentido y la función social de la escuela, tanto como institución cuanto como un tiempo-espacio para la práctica de la scholé (tiempo libre, ocio). También se analizan los diferentes tipos de tiempo griegos (aión, kairós, khrónos): scholé es, como aión o la infancia, una aparición más, una radicalización de la escuela como una zona experimental de la subjetividad y de la colectividad. La fuente de esta radicalización es la filosofía, en la medida en que el impulso filosófico nos vuelve hacia adentro de nosotros mismos en el interés, no de técnicas para la mejora del tiempo productivo, sino de un nuevo cerebro emergente: en el interés de nuevos valores, nuevas sensibilidades , nuevas capacidades, nuevas conexiones, nuevos centros de significado, nuevos cuerpos. Hoy en día nos encontramos en una situación a nivel mundial -la situación del capitalismo e imperio tardíos- en el que la escuela se vuelve contra scholé y sin piedad la suprime, lo que distorsiona su relación hasta tornarla casi irreconocible. Hay una lucha entre la escuela como un vehículo de gran alcance más eficiente para la transformación técnica del currículo, y scholé como utopía. Este texto también examina el lugar de la infancia en el discurso educativo, y son consideradas algunas críticas a la práctica de la comunidad de investigación filosófica en las escuelas, así como el papel de las preguntas y cuestionamientos, tanto en la filosofía cuanto en la educación. Por último, se problematiza el papel de la filosofía en la escuela y en scholé: si el papel de la filosofía en scholé es activo, incluso activista, entonces el papel del niño o la niña en la producción de dikaiosyne en la escuela como scholé no debería ser menos activo. La conversación termina con algunas preguntas: ¿de qué manera es una vida filosófica preferible a una vida política? ¿Por qué son las políticas de la filosofía más valiosas que las políticas de orden político?This conversation offers a discussion of the meaning, sense and social function of school, both as an institution and as a time-space for the practice of schole (free-time, leisure). It also discusses the different types of Greek time (aion, kairos, khronos): Schole is, as aion or childhood, a further emergence, a radicalization of school as an experimental zone of subjectivity and of collectivity. Schole is, as aion or childhood, a further emergence, a radicalization of school as an experimental zone of subjectivity and of collectivity. The source of this radicalization is philosophy, to the extent that the philosophical impulse turns us inward upon ourselves in the interest, not of techniques for the enhancement of productive time, but of an emergent new brain: in the interest of new values, new sensibilities, new capacities, new connections, new centers of meaning, new bodies. Today we are in a global situation—the situation of late capitalism and late empire—in which school turns upon and ruthlessly suppresses schole, which distorts their relation almost beyond recognition. There is a struggle between school as a more efficient, far-reaching vehicle for the technical transformation of the chore curriculum, and schole as utopia. The paper also examines the place of childhood in educational discourse, and some critiques of the practice of community of philosophical inquiry in schools are considered as well as the role of questions and questioning in both philosophy and schooling. Finally, it problematizes the role of philosophy in school and in scholé: if the role of philosophy in schole is an active one, even an activist one, then the role of the child in producing dikaiosyne in school as scholé should be no less active. The conversation ends with some questions: in what way is the philosophical life preferable to the political life? Why are the politics of philosophy worth any more than the politics of the political order?Universidade do Estado do Rio de Janeiro2014-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20697childhood & philosophy; Vol. 10 Núm. 19 (2014): ene./jun.; 199-216childhood & philosophy; v. 10 n. 19 (2014): jan./jun.; 199-216childhood & philosophy; Vol. 10 No. 19 (2014): jan./june; 199-2161984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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