child youtubers and specific goods of childhood: when exploration and play become work
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/64682 |
Resumo: | Este artigo explora a natureza e as consequências de ser uma criança YouTuber de sucesso como uma nova forma de trabalho e brincadeira infantil na era das redes sociais. Esta nova atividade infantil pode, em princípio, atuar como potencializadora da autonomia infantil, da criatividade e alguns bens específicos da infância, como a brincadeira e a exploração. No entanto, o impacto de tornar-se uma microcelebridade de blogueiros de vídeo com tão pouca idade está pouco explorada. Assim, trago à discussão ética as condições específicas desta atividade, como a superexposição e a adultização, mostrando assim como pode tornar-se uma ameaça para o bem-estar da criança, especialmente em relação a construção da identidade e a dinâmica intrafamiliar. Destaco seu duplo papel como potenciador dos bens específicos da infância e da vulnerabilidade infantil, especialmente quando se torna uma forma silenciosa de subjugação. Assim, defendo que o ponto forte do princípio de precaução poderia ser uma normativa para equilibrar a necessidade de exploração e autonomia das crianças sem colocar em risco outros bens específicos da infância e seu bem-estar. |
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No entanto, o impacto de tornar-se uma microcelebridade de blogueiros de vídeo com tão pouca idade está pouco explorada. Assim, trago à discussão ética as condições específicas desta atividade, como a superexposição e a adultização, mostrando assim como pode tornar-se uma ameaça para o bem-estar da criança, especialmente em relação a construção da identidade e a dinâmica intrafamiliar. Destaco seu duplo papel como potenciador dos bens específicos da infância e da vulnerabilidade infantil, especialmente quando se torna uma forma silenciosa de subjugação. Assim, defendo que o ponto forte do princípio de precaução poderia ser uma normativa para equilibrar a necessidade de exploração e autonomia das crianças sem colocar em risco outros bens específicos da infância e seu bem-estar.Este artículo explora la naturaleza y las consecuencias de ser un niño YouTuber de éxito como una nueva forma de trabajo y juego infantil en la era de las redes sociales. Esta nueva actividad infantil puede en principio actuar como potenciadora de la autonomía infantil, la creatividad y algunos bienes específicos de la infancia, como el juego y la exploración. Sin embargo, el impacto de convertirse en una microcelebridad de blogueros de video a una edad temprana está poco explorado. Así, traigo a la discusión ética las condiciones específicas de esta actividad, como la sobreexposición y la adultización, mostrando así cómo puede convertirse en una amenaza para el bienestar del niño, especialmente en relación con la construcción de la identidad y la dinámica intrafamiliar. Destaco su doble papel como potenciador de los bienes específicos de la infancia y de la vulnerabilidad infantil, especialmente cuando se convierte en una forma sutil de subyugación. Así, defiendo que la versión fuerte del principio de precaución podría ser una guía normativa para equilibrar la necesidad de exploración y autonomía de los niños sin poner en riesgo otros bienes específicos de la infancia y su bienestar.This article explores the nature and consequences of being a successful child YouTuber as a new form of both child labor and play in the social media era. This new child activity can in principle act as an enhancer of child autonomy, creativity, and some specific goods of childhood, such as play, and exploration. However, the impact of becoming a micro-celebrity as a video blogger at a young age is to some extent underexplored. Thereby, I bring into the ethical discussion the specific conditions of this activity, such as overexposure, and adultization. By doing so, I show how it can turn out to be a threat to child’s well-being and well-becoming, especially in relation to the identity construction and intrafamily dynamics. I highlight its double role as both an enhancer of childhood’s specific goods and child vulnerability, especially when it becomes a silent form of subjugation. Thereby, I suggest that the strong version of the precautionary principle could be a normative guide to balance the children’s need to explore and autonomy without jeopardizing other specific goods of childhood and their well-becoming.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2022-04-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/6468210.12957/childphilo.2022.64682childhood & philosophy; Vol. 18 (2022); 01 - 34childhood & philosophy; v. 18 (2022); 01 - 34childhood & philosophy; Vol. 18 (2022); 01 - 341984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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