A República e a Descoberta da América: Nova Forma de Governo e Mudança Identitária no Brasil da Década de 1890
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dados - Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582018000100213 |
Resumo: | RESUMO O artigo procura indicar como, na primeira década republicana, ganha força uma maneira de entender o Brasil numa referência americana mais ampla. Para tanto, examino como, no momento de passagem do Império para a República, certos autores monarquistas, como Eduardo Prado e Joaquim Nabuco, e escritores mais próximos da República, como Rui Barbosa, Manoel de Oliveira Lima e José Veríssimo, entendem o lugar do seu país na América. Busca-se, em especial, analisar como intelectuais brasileiros passam a se movimentar entre os EUA e a América Latina até como maneira de entenderem sua própria identidade e enfrentarem, principalmente, a questão da democratização. Finalmente, o artigo aponta que muitas de suas preocupações os aproximam de intelectuais hispano-americanos do período, o que pode ser tomado como sinal de que o Brasil do final do século XIX enfrenta ordem de problemas comparável ao resto da América Latina, em particular, o novo desafio representado pela ascensão dos EUA como potência mundial. |
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A República e a Descoberta da América: Nova Forma de Governo e Mudança Identitária no Brasil da Década de 1890BrasilAméricaImpérioRepúblicademocraciaidentidadeRESUMO O artigo procura indicar como, na primeira década republicana, ganha força uma maneira de entender o Brasil numa referência americana mais ampla. Para tanto, examino como, no momento de passagem do Império para a República, certos autores monarquistas, como Eduardo Prado e Joaquim Nabuco, e escritores mais próximos da República, como Rui Barbosa, Manoel de Oliveira Lima e José Veríssimo, entendem o lugar do seu país na América. Busca-se, em especial, analisar como intelectuais brasileiros passam a se movimentar entre os EUA e a América Latina até como maneira de entenderem sua própria identidade e enfrentarem, principalmente, a questão da democratização. Finalmente, o artigo aponta que muitas de suas preocupações os aproximam de intelectuais hispano-americanos do período, o que pode ser tomado como sinal de que o Brasil do final do século XIX enfrenta ordem de problemas comparável ao resto da América Latina, em particular, o novo desafio representado pela ascensão dos EUA como potência mundial.Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)2018-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582018000100213Dados v.61 n.1 2018reponame:Dados - Revista de Ciências Sociaisinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ10.1590/001152582018151info:eu-repo/semantics/openAccessRicupero,Bernardopor2018-05-21T00:00:00Zoai:scielo:S0011-52582018000100213Revistahttp://dados.iesp.uerj.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dados@iesp.uerj.br1678-45880011-5258opendoar:2018-05-21T00:00Dados - Revista de Ciências Sociais - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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