Uruguai: novo realinhamento partidário ou toda democracia de partidos sólida se desmancha no ar?
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dados - Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582022000200205 |
Resumo: | RESUMO O Uruguai sempre foi um país singular na América Latina, visto como exemplo de estabilidade, e isso não foi afetado mesmo com o realinhamento do sistema de partidos – antes bipartidário – ocorrido a partir da criação da Frente Ampla. A despeito disso, este artigo identifica, com base nas primárias e eleições nacionais de 2019, principalmente por meio de análise qualitativa de dados, mas também com evidências quantitativas, indícios de um desalinhamento e de novo realinhamento do sistema partidário. A análise da correlação de forças das frações dos partidos tradicionais e a comparação dos últimos pleitos com o histórico eleitoral de outros partidos além de colorados, blancos e Frente Ampla são o que permite tal diagnóstico. Percebem-se a emergência de agremiações antipartido ou fora da clivagem direita-esquerda e o aumento tanto da fragmentação partidária como do voto conservador. |
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Uruguai: novo realinhamento partidário ou toda democracia de partidos sólida se desmancha no ar?partidos políticossistema partidárioUruguaieleiçõesParlamentoRESUMO O Uruguai sempre foi um país singular na América Latina, visto como exemplo de estabilidade, e isso não foi afetado mesmo com o realinhamento do sistema de partidos – antes bipartidário – ocorrido a partir da criação da Frente Ampla. A despeito disso, este artigo identifica, com base nas primárias e eleições nacionais de 2019, principalmente por meio de análise qualitativa de dados, mas também com evidências quantitativas, indícios de um desalinhamento e de novo realinhamento do sistema partidário. A análise da correlação de forças das frações dos partidos tradicionais e a comparação dos últimos pleitos com o histórico eleitoral de outros partidos além de colorados, blancos e Frente Ampla são o que permite tal diagnóstico. Percebem-se a emergência de agremiações antipartido ou fora da clivagem direita-esquerda e o aumento tanto da fragmentação partidária como do voto conservador.Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582022000200205Dados v.65 n.2 2022reponame:Dados - Revista de Ciências Sociaisinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ10.1590/dados.2022.65.2.260info:eu-repo/semantics/openAccessReis,Guilherme SimõesLopes,Natháliapor2022-02-16T00:00:00Zoai:scielo:S0011-52582022000200205Revistahttp://dados.iesp.uerj.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dados@iesp.uerj.br1678-45880011-5258opendoar:2022-02-16T00:00Dados - Revista de Ciências Sociais - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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