O GÓTICO, O SUBLIME E A DISTOPIA: UMA LEITURA DE 1984
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Abusões |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/abusoes/article/view/46159 |
Resumo: | Este trabalho tem como principal objetivo refletir sobre uma possível aproximação entre o gótico e a distopia a partir de um estudo do romance 1984, de George Orwell. Apesar das diversas dificuldades existentes em qualquer tentativa de definição de ambos como gêneros discursivos, pretendo delimitar algumas características formais recorrentes tanto em narrativas góticas como naquelas tomadas como distópicas. Com isso em vista, buscarei explorar mais profundamente um elemento específico, a saber, o sublime. No Gótico setecentista, esse conceito estético foi amplamente mobilizado por autores como Matthew Lewis e, principalmente, Ann Radcliffe, tanto como um elemento formal para a construção do enredo – especialmente em descrições do espaço narrativo – quanto como um efeito de recepção que se buscava suscitar no leitor. Portanto, pretendo verificar se o sublime é um elemento constitutivo de 1984 para, a partir dele, analisar se é possível descrever o romance de Orwell como uma obra de influxos góticos. |
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O GÓTICO, O SUBLIME E A DISTOPIA: UMA LEITURA DE 1984Sublime; Gótico; Distopia; 1984, George Orwell.Este trabalho tem como principal objetivo refletir sobre uma possível aproximação entre o gótico e a distopia a partir de um estudo do romance 1984, de George Orwell. Apesar das diversas dificuldades existentes em qualquer tentativa de definição de ambos como gêneros discursivos, pretendo delimitar algumas características formais recorrentes tanto em narrativas góticas como naquelas tomadas como distópicas. Com isso em vista, buscarei explorar mais profundamente um elemento específico, a saber, o sublime. No Gótico setecentista, esse conceito estético foi amplamente mobilizado por autores como Matthew Lewis e, principalmente, Ann Radcliffe, tanto como um elemento formal para a construção do enredo – especialmente em descrições do espaço narrativo – quanto como um efeito de recepção que se buscava suscitar no leitor. Portanto, pretendo verificar se o sublime é um elemento constitutivo de 1984 para, a partir dele, analisar se é possível descrever o romance de Orwell como uma obra de influxos góticos.Universidade do Estado do Rio de JaneiroCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorBellas, João Pedro2020-07-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/abusoes/article/view/4615910.12957/abusoes.2020.46159Abusões; n. 12: (2020.2) Dossiê: A distopia e o góticoAbusões; n. 12: (2020.2) Dossiê: A distopia e o gótico2525-4022reponame:Abusõesinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/abusoes/article/view/46159/34137https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/abusoes/article/view/46159/34138Direitos autorais 2020 Abusõesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-10T23:29:44Zoai:www.e-publicacoes.uerj.br:article/46159Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/abusoesPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/abusoes/oaiabusoes@uerj.br||flavgarc@gmail.com2525-40222525-4022opendoar:2020-07-10T23:29:44Abusões - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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