A Estratégia da Turquia Frente ao Estado Islâmico: Entre a Percepção Governamental de Ameaça e a Relação com a OTAN
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Neiba |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/article/view/27459 |
Resumo: | A Turquia é um país que tem despontado como importante ator regional, sobretudo diante da guerra da Síria e da ascensão do Estado Islâmico (EI). Este grupo tornou-se o principal alvo do governo dos Estados Unidos, que, em 2014, montou uma coalizão para combate-lo – e a Turquia, membro da OTAN, entretanto, recusou-se a participar. Diante desses fatos, esse artigo busca investigar qual foi a estratégia turca frente ao EI, e seus impactos para a região e para a relação do país com a OTAN. Argumenta-se que, devido aos problemas internos com os curdos, a ameaça imediata percebida pelo governo turco não era proveniente do EI, mas sim das unidades curdas autônomas da Síria (PYD/YPG). A ambiguidade turca gerou tensionamento com o Ocidente, com a Turquia apenas declarando guerra ao EI quando também reiniciou o conflito armado com o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), em julho de 2015. |
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A Estratégia da Turquia Frente ao Estado Islâmico: Entre a Percepção Governamental de Ameaça e a Relação com a OTANRelações Internacionais; Política Internacional; Oriente MédioTurquia; Estado Islâmico; Curdos; OTAN; SíriaA Turquia é um país que tem despontado como importante ator regional, sobretudo diante da guerra da Síria e da ascensão do Estado Islâmico (EI). Este grupo tornou-se o principal alvo do governo dos Estados Unidos, que, em 2014, montou uma coalizão para combate-lo – e a Turquia, membro da OTAN, entretanto, recusou-se a participar. Diante desses fatos, esse artigo busca investigar qual foi a estratégia turca frente ao EI, e seus impactos para a região e para a relação do país com a OTAN. Argumenta-se que, devido aos problemas internos com os curdos, a ameaça imediata percebida pelo governo turco não era proveniente do EI, mas sim das unidades curdas autônomas da Síria (PYD/YPG). A ambiguidade turca gerou tensionamento com o Ocidente, com a Turquia apenas declarando guerra ao EI quando também reiniciou o conflito armado com o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), em julho de 2015.Universidade do Estado do Rio de JaneiroRoberto, Willian Moraes2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/article/view/2745910.12957/neiba.2016.27459Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil; v. 5 (2016): Dossiê: SimpoRI 2016; e27459Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil; v. 5 (2016): Dossiê: SimpoRI 2016; e274592317-3459reponame:Revista Neibainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/article/view/27459/21324info:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-08T21:59:51Zoai:www.e-publicacoes.uerj.br:article/27459Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/indexPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/oaiuerjneiba@gmail.com ; ppeuerj@gmail.com2317-34592317-3459opendoar:2021-12-08T21:59:51Revista Neiba - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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