Editorial Dossiê SimpoRI 2019 l Dossier SimpoRI 2019 Editorial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Neiba |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/article/view/51447 |
Resumo: | As revistas Cadernos CEDEC (Centro de Estudos de Cultura Contemporânea) e a Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil apresentam nesta edição o Dossiê SimpoRI 2019: “Tensões políticas e reconfigurações no sistema internacional". Ele reúne artigos selecionados entre os melhores trabalhos apresentados no VIII Simpósio de Pós-graduação em Relações Internacionais 2019, realizado no Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais “San Tiago Dantas” (UNESP, UNICAMP, PUC-SP) entre os dias 5, 6 e 7 de novembro.O evento é organizado anualmente, em edições alternadas, pelo Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais “San Tiago Dantas” (UNESP, UNICAMP, PUC-SP), em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGRI-UERJ). O objetivo fundamental do SimpoRI é reforçar o debate acadêmico de Relações Internacionais do Brasil e do exterior. A edição de 2019 contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Pró-Reitoria de Pós-graduação da Unesp e da Unicamp.Esta edição, publicada pela Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil, conta com trabalhos que versam sobre a América Latina e as diversas questões envolvidas em seus Estados, bem como no continente como um todo, como o artigo do professor David Mares, que questiona a forma através das quais as políticas de governo afetam o desenvolvimento na região, pautando-se nos aspectos da inclusão e da sustentabilidade.Há outros artigos que trazem análises e perspectivas focadas em determinados Estados, salientando também os impactos regionais causados, como por exemplo o artigo de Cristian Valdivieso e Jéssica dos Santos, que apresenta a postura do Equador, no que tange sua política de defesa, mediante o surgimento de novas ameaças. Concomitantemente, há o artigo do doutorando David Succi Júnior, que versa sobre a Lei de Defesa Nacional Argentina, e a forma com que o conceito de “externo” é reinterpretado diante também de novos fatores.Outro artigo que traz considerações importantes sobre a política externa é o dos doutorandos Matheus de Oliveira Pereira e Marcela Franzoni, que analisam a possível liderança da Argentina e do México em prol das iniciativas robustas de uma política externa progressista na América Latina, bem como os limites para tal, provenientes especialmente da situação econômica de ambos os Estados.A maior parte dos trabalhos aqui elencados, no entanto, foca no Brasil e seus diversos aspectos, políticas e suas relações com o exterior. Um bom exemplo é o estudo de Vitória Totti Salgado e Regiane Bressan, que apresenta a postura do Brasil, no que tange à política externa, mediante o acordo Mercosul – União Europeia.Vale lembrar que as análises em questão não se limitam ao panorama atual. Um exemplo disso é o trabalho da doutoranda Solange Pastrana que utiliza a Abordagem Relacional-Estratégica (SRA) para analisar os aspectos da inserção internacional brasileira durante os governos de Luiz Inácio da Silva (2003-2010). Por sua vez, o artigo de Nathan Morais e Álvaro Vicente também traz perspectivas sobre as estratégias de política externa brasileira, focando, no entanto, no período do governo de João Figueiredo (1979-1985).Outros aspectos também são contemplados no presente dossiê, e um deles é a mídia. O trabalho de Eduardo da Nóbrega Monteiro em conjunto com a professora Mônica Leite Lessa explora, sob a perspectiva da Teoria Crítica, a relação entre a mídia e a política externa nacional em períodos de crise regional. Outro artigo que aborda a mesma temática, desta vez com o foco no governo Lula e a expansão da TV Brasil mediante sua adesão à TeleSur, é o de Lucas Almeida de Brito, juntamente com o professor Bruno de Moura Borges.A perspectiva militar também é contemplada, desta vez pelo artigo do doutorando Jonathan de Assis, que, a partir da perspectiva do neoinstitucionalismo sociológico, analisa as razões da demanda por modernização militar, tomando como caso o projeto do submarino nuclear da Marinha do Brasil.Por fim, mas não menos essencial, o trabalho do doutorando Guilherme Antunes Ramos traz importantes nuances de ordem jurídica ao analisar o reconhecimento do Brasil à jurisdição da Corte Interamericana de Direitos humanos, com foco em suas motivações, interesses e objetivos, além dos pormenores do processo decisório em si.A abrangência de temas e de perspectivas teóricas e metodológicas presentes do Dossiê SimpoRI 2019 refletem a pluralidade das Relações Internacionais como área do conhecimento e dimensionam a diversidade dos trabalhos apresentados no evento. Com isso, esperamos contribuir para o fortalecimento do campo no Brasil e enfatizar a importância das Ciências Humanas e Sociais para a formação individual e coletiva da sociedade. Apesar da aparente falta de prioridade, e consequentemente de recursos que a ciência do Brasil enfrenta, o Dossiê SimpoRI 2019 reflete a importância da pesquisa plural para a formulação de políticas públicas e para o desenvolvimento nacional.Boa leitura!Marcela Franzoni, Ricardo Marques, Suzeley Kalil Mathias, Hugo Rogelio Suppo e Clarisa Giaccaglia. |
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A edição de 2019 contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Pró-Reitoria de Pós-graduação da Unesp e da Unicamp.Esta edição, publicada pela Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil, conta com trabalhos que versam sobre a América Latina e as diversas questões envolvidas em seus Estados, bem como no continente como um todo, como o artigo do professor David Mares, que questiona a forma através das quais as políticas de governo afetam o desenvolvimento na região, pautando-se nos aspectos da inclusão e da sustentabilidade.Há outros artigos que trazem análises e perspectivas focadas em determinados Estados, salientando também os impactos regionais causados, como por exemplo o artigo de Cristian Valdivieso e Jéssica dos Santos, que apresenta a postura do Equador, no que tange sua política de defesa, mediante o surgimento de novas ameaças. Concomitantemente, há o artigo do doutorando David Succi Júnior, que versa sobre a Lei de Defesa Nacional Argentina, e a forma com que o conceito de “externo” é reinterpretado diante também de novos fatores.Outro artigo que traz considerações importantes sobre a política externa é o dos doutorandos Matheus de Oliveira Pereira e Marcela Franzoni, que analisam a possível liderança da Argentina e do México em prol das iniciativas robustas de uma política externa progressista na América Latina, bem como os limites para tal, provenientes especialmente da situação econômica de ambos os Estados.A maior parte dos trabalhos aqui elencados, no entanto, foca no Brasil e seus diversos aspectos, políticas e suas relações com o exterior. Um bom exemplo é o estudo de Vitória Totti Salgado e Regiane Bressan, que apresenta a postura do Brasil, no que tange à política externa, mediante o acordo Mercosul – União Europeia.Vale lembrar que as análises em questão não se limitam ao panorama atual. Um exemplo disso é o trabalho da doutoranda Solange Pastrana que utiliza a Abordagem Relacional-Estratégica (SRA) para analisar os aspectos da inserção internacional brasileira durante os governos de Luiz Inácio da Silva (2003-2010). Por sua vez, o artigo de Nathan Morais e Álvaro Vicente também traz perspectivas sobre as estratégias de política externa brasileira, focando, no entanto, no período do governo de João Figueiredo (1979-1985).Outros aspectos também são contemplados no presente dossiê, e um deles é a mídia. O trabalho de Eduardo da Nóbrega Monteiro em conjunto com a professora Mônica Leite Lessa explora, sob a perspectiva da Teoria Crítica, a relação entre a mídia e a política externa nacional em períodos de crise regional. 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A edição de 2019 contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Pró-Reitoria de Pós-graduação da Unesp e da Unicamp.Esta edição, publicada pela Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil, conta com trabalhos que versam sobre a América Latina e as diversas questões envolvidas em seus Estados, bem como no continente como um todo, como o artigo do professor David Mares, que questiona a forma através das quais as políticas de governo afetam o desenvolvimento na região, pautando-se nos aspectos da inclusão e da sustentabilidade.Há outros artigos que trazem análises e perspectivas focadas em determinados Estados, salientando também os impactos regionais causados, como por exemplo o artigo de Cristian Valdivieso e Jéssica dos Santos, que apresenta a postura do Equador, no que tange sua política de defesa, mediante o surgimento de novas ameaças. Concomitantemente, há o artigo do doutorando David Succi Júnior, que versa sobre a Lei de Defesa Nacional Argentina, e a forma com que o conceito de “externo” é reinterpretado diante também de novos fatores.Outro artigo que traz considerações importantes sobre a política externa é o dos doutorandos Matheus de Oliveira Pereira e Marcela Franzoni, que analisam a possível liderança da Argentina e do México em prol das iniciativas robustas de uma política externa progressista na América Latina, bem como os limites para tal, provenientes especialmente da situação econômica de ambos os Estados.A maior parte dos trabalhos aqui elencados, no entanto, foca no Brasil e seus diversos aspectos, políticas e suas relações com o exterior. Um bom exemplo é o estudo de Vitória Totti Salgado e Regiane Bressan, que apresenta a postura do Brasil, no que tange à política externa, mediante o acordo Mercosul – União Europeia.Vale lembrar que as análises em questão não se limitam ao panorama atual. Um exemplo disso é o trabalho da doutoranda Solange Pastrana que utiliza a Abordagem Relacional-Estratégica (SRA) para analisar os aspectos da inserção internacional brasileira durante os governos de Luiz Inácio da Silva (2003-2010). Por sua vez, o artigo de Nathan Morais e Álvaro Vicente também traz perspectivas sobre as estratégias de política externa brasileira, focando, no entanto, no período do governo de João Figueiredo (1979-1985).Outros aspectos também são contemplados no presente dossiê, e um deles é a mídia. O trabalho de Eduardo da Nóbrega Monteiro em conjunto com a professora Mônica Leite Lessa explora, sob a perspectiva da Teoria Crítica, a relação entre a mídia e a política externa nacional em períodos de crise regional. 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Com isso, esperamos contribuir para o fortalecimento do campo no Brasil e enfatizar a importância das Ciências Humanas e Sociais para a formação individual e coletiva da sociedade. Apesar da aparente falta de prioridade, e consequentemente de recursos que a ciência do Brasil enfrenta, o Dossiê SimpoRI 2019 reflete a importância da pesquisa plural para a formulação de políticas públicas e para o desenvolvimento nacional.Boa leitura!Marcela Franzoni, Ricardo Marques, Suzeley Kalil Mathias, Hugo Rogelio Suppo e Clarisa Giaccaglia. |
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