El extractivismo y las raíces del “Antropoceno”. Regímenes de sensibilidad, régimen climático y derechos de la Naturaleza / Extractivism and the roots of the “Anthropocene”. Regimes of sensitivity, climatic regime and rights of Nature

• Autor(a) principal: Aráoz, Horacio Machado
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: spa
• Título da fonte: Revista Direito e Práxis
• Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/73117
• topic: Antropoceno/Capitaloceno; Extrativismo; Direitos da Natureza / Antropoceno/Capitaloceno; Extractivismo; Derechos de la Naturaleza

DOI:10.1590/2179-8966/2023/73117ResumenNuestro tiempo está signado por la emergencia geosocial del “Antropoceno”, un nuevo régimen climático que los geólogos asocian al despliegue de la maquinaria industrial fosilista moderna. En este trabajo, nos proponemos plantear una genealogía otra, que procura descolonizar el discurso geológico y desencubrir naturalizaciones injustificables.  Planteamos que el “Antropoceno” remite a la configuración del habitus conquistual colonial-moderno y a la estructuración del extractivismo, como fenómeno emergente tras la invasión/invención de la entidad “América”. Nuestro análisis provee una comprensión del extractivismo como una dimensión fundamental del nuevo patrón de poder colonial-patriarcal del capital; y lo plantea como detonante del fin del Holoceno y el devenir apocalíptico del mundo. Sobre ese trasfondo, se plantea que la irrupción de los “Derechos de la Naturaleza” expresan una disputa en torno a regímenes de verdad-sensibilidad que buscan revisar y reformular el estatuto ontológico de la Tierra.Palabras clave: Antropoceno/Capitaloceno; Extractivismo; Derechos de la Naturaleza. ResumoNosso tempo é marcado pela emergência geossocial do "Antropoceno", um novo regime climático que os geólogos associam à implantação de máquinas industriais fósseis modernas. Neste documento, propomos uma genealogia diferente, uma que procura descolonizar o discurso geológico e desvendar naturalizações injustificáveis.  Argumentamos que o "Antropoceno" se refere à configuração do hábito colonial-moderno e à estruturação do extrativismo, como um fenômeno emergente após a invasão/invenção da entidade "América". Nossa análise proporciona uma compreensão do extrativismo como uma dimensão fundamental do novo padrão de poder colonial-patriarcal do capital; e o coloca como o gatilho para o fim do Holoceno e do devir apocalíptico do mundo. Neste contexto, argumenta-se que o surgimento dos "Direitos da Natureza" expressa uma disputa sobre regimes de sensibilidade à verdade que procuram revisar e reformular o status ontológico da Terra.Palavras-chave: Antropoceno/Capitaloceno; Extrativismo; Direitos da Natureza.