O desenvolvimento biológico em conexão com a guerra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Physis (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312007000300008 |
Resumo: | O século XX foi cenário da construção de um sistema para a operacionalização da ciência estratégica das grandes potências, chamada Big Science. Este sistema é constituído por uma vasta rede institucional integrada, o "complexo militar-industrial-acadêmico", que desenvolve pesquisas estratégicas e direciona a ciência de ponta. O objetivo deste estudo foi investigar a lógica desta construção sob a ótica do poder, fazendo um contraponto entre os desenvolvimentos tecnológicos da Física e da Biologia. Os movimentos de poder identificam algumas características que, em tese, refletem o incentivo para indução do desenvolvimento científico da modernidade, potencializado na era atômica com a fabricação de armas de destruição em massa, as armas de alta tecnologia. Nesta perspectiva, buscamos a relevância do desenvolvimento biológico de interesse político-militar, tomando por base a fabricação de três gerações de armas ao longo do século XX, com crescente posicionamento na corrida armamentista. Esta análise envolve as décadas de 1940 até 1980, na busca de demonstrar uma convergência técnico-política nas trajetórias do desenvolvimento biológico e da guerra biológica, que culminou numa conexão científico-militar no início da era biotecnológica. |
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