Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Physis (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312015000300993 |
Resumo: | Resumo O agente comunitário de saúde (ACS), em seu papel híbrido de profissional de saúde e morador de sua comunidade, experimenta diferentes afetos e potências. Tornam-se mais diluídas as fronteiras de convivência dos vizinhos com o profissional, e este se torna alvo de diferentes expectativas, ao mesmo tempo em que pode ajudá-los com seu trabalho. O ACS, então, pode se sentir tão potente quanto sobrecarregado, e é através desses afetos que busca compreender suas vivências. O trabalho tem como objetivo refletir sobre o papel da afetividade e sentidos sujetivos a ela atribuídos pelo ACS em seu cotidiano. Estudo de caráter qualitativo, segundo o referencial da Epistemologia Qualitativa de González-Rey. Resultados apontam a afetividade como caminho para a construção de vínculos potencializadores dos envolvidos. Nos encontros entre ACS, munícipes e equipe de trabalho, congregam-se bons afetos que viabilizam relações potentes. Nestas, o serviço de saúde se aproxima dos sujeitos que dele necessitam, e estes, por sua vez, tornam-se partícipes do processo de cuidado. A amizade que se forma nessa relação e entre os próprios trabalhadores fortalece sua liberdade, motivada pelo interesse legítimo entre os sujeitos que moram e trabalham próximos um do outro. |
id |
UERJ-3_abd59871073193bb6820f61a28a02a46 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-73312015000300993 |
network_acronym_str |
UERJ-3 |
network_name_str |
Physis (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúdeagente comunitário de saúdeSaúde da Famíliaafetividadevínculoencontro.Resumo O agente comunitário de saúde (ACS), em seu papel híbrido de profissional de saúde e morador de sua comunidade, experimenta diferentes afetos e potências. Tornam-se mais diluídas as fronteiras de convivência dos vizinhos com o profissional, e este se torna alvo de diferentes expectativas, ao mesmo tempo em que pode ajudá-los com seu trabalho. O ACS, então, pode se sentir tão potente quanto sobrecarregado, e é através desses afetos que busca compreender suas vivências. O trabalho tem como objetivo refletir sobre o papel da afetividade e sentidos sujetivos a ela atribuídos pelo ACS em seu cotidiano. Estudo de caráter qualitativo, segundo o referencial da Epistemologia Qualitativa de González-Rey. Resultados apontam a afetividade como caminho para a construção de vínculos potencializadores dos envolvidos. Nos encontros entre ACS, munícipes e equipe de trabalho, congregam-se bons afetos que viabilizam relações potentes. Nestas, o serviço de saúde se aproxima dos sujeitos que dele necessitam, e estes, por sua vez, tornam-se partícipes do processo de cuidado. A amizade que se forma nessa relação e entre os próprios trabalhadores fortalece sua liberdade, motivada pelo interesse legítimo entre os sujeitos que moram e trabalham próximos um do outro.PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva2015-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312015000300993Physis: Revista de Saúde Coletiva v.25 n.3 2015reponame:Physis (Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ10.1590/S0103-73312015000300016info:eu-repo/semantics/openAccessMoura,Raul Franklin Sarabando deSilva,Carlos Roberto de Castro epor2015-12-21T00:00:00Zoai:scielo:S0103-73312015000300993Revistahttp://www.scielo.br/physishttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||publicacoes@ims.uerj.br1809-44810103-7331opendoar:2015-12-21T00:00Physis (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde |
title |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde |
spellingShingle |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde Moura,Raul Franklin Sarabando de agente comunitário de saúde Saúde da Família afetividade vínculo encontro. |
title_short |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde |
title_full |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde |
title_fullStr |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde |
title_full_unstemmed |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde |
title_sort |
Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde |
author |
Moura,Raul Franklin Sarabando de |
author_facet |
Moura,Raul Franklin Sarabando de Silva,Carlos Roberto de Castro e |
author_role |
author |
author2 |
Silva,Carlos Roberto de Castro e |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moura,Raul Franklin Sarabando de Silva,Carlos Roberto de Castro e |
dc.subject.por.fl_str_mv |
agente comunitário de saúde Saúde da Família afetividade vínculo encontro. |
topic |
agente comunitário de saúde Saúde da Família afetividade vínculo encontro. |
description |
Resumo O agente comunitário de saúde (ACS), em seu papel híbrido de profissional de saúde e morador de sua comunidade, experimenta diferentes afetos e potências. Tornam-se mais diluídas as fronteiras de convivência dos vizinhos com o profissional, e este se torna alvo de diferentes expectativas, ao mesmo tempo em que pode ajudá-los com seu trabalho. O ACS, então, pode se sentir tão potente quanto sobrecarregado, e é através desses afetos que busca compreender suas vivências. O trabalho tem como objetivo refletir sobre o papel da afetividade e sentidos sujetivos a ela atribuídos pelo ACS em seu cotidiano. Estudo de caráter qualitativo, segundo o referencial da Epistemologia Qualitativa de González-Rey. Resultados apontam a afetividade como caminho para a construção de vínculos potencializadores dos envolvidos. Nos encontros entre ACS, munícipes e equipe de trabalho, congregam-se bons afetos que viabilizam relações potentes. Nestas, o serviço de saúde se aproxima dos sujeitos que dele necessitam, e estes, por sua vez, tornam-se partícipes do processo de cuidado. A amizade que se forma nessa relação e entre os próprios trabalhadores fortalece sua liberdade, motivada pelo interesse legítimo entre os sujeitos que moram e trabalham próximos um do outro. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312015000300993 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312015000300993 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-73312015000300016 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva |
publisher.none.fl_str_mv |
PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
Physis: Revista de Saúde Coletiva v.25 n.3 2015 reponame:Physis (Online) instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Physis (Online) |
collection |
Physis (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Physis (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||publicacoes@ims.uerj.br |
_version_ |
1750309032871067648 |