A medicina social e a questão feminina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Physis (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73311991000100003 |
Resumo: | Este trabalho pretende analisar o tipo de saber sobre a mulher produzido pela medicina a partir da constituição de uma medicina social, no século XIX, no Rio de Janeiro. Podemos observar a constituição de um discurso sobre o sexo feminino que, calcando-sena noção de degeneração psíquica, vai tratá-lo como possuidor de uma base degenerada, podendo portanto sucumbir às mais terríveis ameaças. Esse tipo de discurso que descreve a mulher como um ser doentio, capaz de fazer mal a si e a toda sociedade, viabiliza a tentativa de tomá-la cada vez mais incapaz de gerir sua própria vida, tratando como patológico qualquer comportamento que não corresponda ao modelo de esposa e mãe. |
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