O corpo no processo terapêutico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Physis (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312011000400011 |
Resumo: | Reich foi o responsável por trazer o corpo para a compreensão do processo psíquico, por meio de suas pesquisas relativas ao ponto de vista econômico. Contudo, o trabalho corporal por muito tempo esteve relegado a uma população nem sempre reconhecida nos campos intelectual e social. Felizmente, essa situação vem mudando e o trabalho corporal vem ganhando reconhecimento e respeito. Se o trabalho sobre o psiquismo é sempre muito delicado, se faz ainda mais delicado quando envolve o corpo. As formas de subjetivação de nosso momento social favorecem adoecimentos psíquicos. Profissionais de saúde mental, especialmente psicólogos e psicanalistas, quando envolvidos no fenômeno transferencial, são chamados a interagir com todo o seu corpo, e não apenas com seus conhecimentos teóricos e técnicos referentes a uma abordagem intelectualizada. Por esses motivos, acreditamos que no preparo do profissional psi se fazem necessárias não apenas a aprendizagem teórica e sua análise pessoal, como defendido até então, mas também a sensibilização de seu corpo e de suas percepções. O método Angel Vianna de Conscientização do Movimento oferece a oportunidade de desenvolvimento criativo e expressivo através da pesquisa com o próprio corpo, com o movimento e com o corpo do outro. Neste artigo, optamos por compreender o corpo enquanto caminho para o inconsciente, a partir dos ensinamentos de Reich, para quem o ponto de vista econômico da psicanálise mereceu destaque. Dessa forma, pretendemos demonstrar o modo como o trabalho executado pela escola Angel Vianna é compatível com essa teoria e com a prevenção da saúde. |
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