Trajetórias assistenciais de usuárias pela APS em uma região de saúde: trânsito livre, pontos de lentidão e parada
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312019000400602 |
Resumo: | Resumo O artigo objetiva avaliar o acesso e a organização das ações da Atenção Primária à Saúde (APS) utilizando o câncer do colo do útero (CCU) como evento traçador. Foram construídas trajetórias assistenciais de mulheres com diagnóstico de lesão de alto grau do colo uterino, adscritas a Unidades Básicas de Saúde Tradicionais e Unidades de Saúde da Família, de zonas urbana e rural, em municípios do interior e na sede de uma região de saúde da Bahia. As mulheres indicam dificuldade de acesso às consultas médicas na APS, sobretudo na zona rural. Além dos obstáculos para agendamento do citopatológico, a maioria relata não receber convocação para sua realização e não participar de atividades educativas sobre o tema. As ações de controle do CCU na APS são restritas à realização do citopatológico, avaliação do resultado e encaminhamento para rede especializada, sem seguimento do cuidado e com falhas na comunicação profissional-usuária. Foram identificadas barreiras no acesso à APS, em geral, e para controle do CCU relacionadas ao escopo de ações, principalmente nas unidades localizadas no município com menor disponibilidade de serviços, na zona rural e nas UBS tradicionais. |
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Trajetórias assistenciais de usuárias pela APS em uma região de saúde: trânsito livre, pontos de lentidão e paradaAtenção Primária à Saúdeassistência integral à saúdeneoplasias do colo do úteroResumo O artigo objetiva avaliar o acesso e a organização das ações da Atenção Primária à Saúde (APS) utilizando o câncer do colo do útero (CCU) como evento traçador. Foram construídas trajetórias assistenciais de mulheres com diagnóstico de lesão de alto grau do colo uterino, adscritas a Unidades Básicas de Saúde Tradicionais e Unidades de Saúde da Família, de zonas urbana e rural, em municípios do interior e na sede de uma região de saúde da Bahia. As mulheres indicam dificuldade de acesso às consultas médicas na APS, sobretudo na zona rural. Além dos obstáculos para agendamento do citopatológico, a maioria relata não receber convocação para sua realização e não participar de atividades educativas sobre o tema. As ações de controle do CCU na APS são restritas à realização do citopatológico, avaliação do resultado e encaminhamento para rede especializada, sem seguimento do cuidado e com falhas na comunicação profissional-usuária. Foram identificadas barreiras no acesso à APS, em geral, e para controle do CCU relacionadas ao escopo de ações, principalmente nas unidades localizadas no município com menor disponibilidade de serviços, na zona rural e nas UBS tradicionais.PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312019000400602Physis: Revista de Saúde Coletiva v.29 n.4 2019reponame:Physis (Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ10.1590/s0103-73312019290404info:eu-repo/semantics/openAccessGALVÃO,JÔSE RIBASALMEIDA,PATTY FIDELIS DESANTOS,ADRIANO MAIA DOSFERNANDES,NOÊMIA FERNANDA SANTOSpor2019-11-22T00:00:00Zoai:scielo:S0103-73312019000400602Revistahttp://www.scielo.br/physishttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||publicacoes@ims.uerj.br1809-44810103-7331opendoar:2019-11-22T00:00Physis (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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