Água e saúde: (des)integração entre vigilâncias e as lições da práxis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz,Ana Carolina Lanza
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Cardoso,Laís Santos de Magalhães, Coutinho,Maria Teresa Zanatta, Guimarães,Francisco Alves, Heller,Léo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Physis (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312012000200010
Resumo: A integração entre as ações intra e intersetoriais na área de saúde constitui desafio para gestores municipais, uma vez que prevalece no cotidiano do serviço a prática fragmentada da geração de dados e da análise dissociada das informações, resultando em obstáculos para um planejamento integrado. Um possível caminho para essa almejada integração funcional permeia o estabelecimento de canais de comunicação permanentes, possibilitando a programação conjunta das intervenções envolvendo diferentes departamentos e setores. Uma avaliação do processo de articulação entre as vigilâncias epidemiológica e ambiental em saúde relacionada à água para consumo humano (Vigiagua), desenvolvida no município de Contagem-MG, identificou, por meio de análise do conteúdo de entrevistas realizadas com a coordenação da Vigilância em Saúde Ambiental, os condicionantes que interferem em sua institucionalização. A busca por maior domínio e valorização do trabalho pelos profissionais do Vigiagua, e a expectativa de agregar diferentes interlocutores e áreas de conhecimento na resolução de problemas comuns foram identificados como principais motivadores e facilitadores do processo. Em outro polo, foram detectados como pontos de estrangulamento: recursos humanos e financeiros; materiais insuficientes; falta de autonomia técnico-gerencial para o estabelecimento de canais de comunicação coesos; e incipiente prática de planejamento no serviço. Seminários e reuniões caracterizaram-se como espaços de interação dialógica no serviço e possibilitaram uma aproximação de gestores do nível central com "executores" das instâncias locais. Entretanto, pleiteia-se que o estímulo para essa interlocução seja contínuo, o que demanda capacitação e desejo de gestores e profissionais para esse exercício.
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