The river is our backyard: the crossroads of a riverside community in urban areas / O rio é nosso quintal: as encruzilhadas de uma comunidade ribeirinha em área urbana

• Autor(a) principal: Reschilian, Paulo Romano
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Cardoso, Flávia dos Santos, Gomes, Cilene
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Direito da Cidade
• Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/rdc/article/view/46682
• topic: Socio-spatial Segregationl

AbstractThis article aims to discuss the reality of the inhabitants of a traditional riverside community, involuntarily inserted for at least two decades, within the urban area of Urbanova neighborhood, west region of São José dos Campos, SP. These riverine community is formed by a traditional fishing community and live in an irregular settlement located in a risky and permanent protection area. The fact that they are not the landowners together with the omission of public power generate feelings of exclusion and socio-spatial segregation in addition to social and environmental problems. Survival strategies adopted by the residents of this community and their perspectives of insertion in urban life will be investigated through the research conducted with these residents, and the documentary and bibliographic research. Facing so many uncertainties, it is estimated that the population is at a crossroad, which is seen as a dilemma or the impossibility of decision-making, except those ones involving the strategies of their survival and maintenance in the area.Keywords: Territory. Riverside Community. Socio-spatial Segregation. Urban policy. PermanentProtection Area. ResumoO presente artigo visa discutir a realidade dos habitantes de uma comunidade ribeirinha tradicional, inserida há ao menos duas décadas, involuntariamente, dentro da malha urbana do bairro Urbanova, região oeste da cidade de São José dos Campos, SP. Esses ribeirinhos constituem-se numa comunidade tradicional de pescadores e vivem em assentamento irregular situado em Área de Proteção Permanente e de risco. A insegurança da não detenção da posse aliada à omissão do poder público geram sentimento de exclusão e segregação socioespacial além de problemas socioambientais. Serão investigadas as estratégias de sobrevivência adotadas pelos moradores da comunidade e suas perspectivas de inserção na vida urbana, valendo-se para tanto de pesquisa realizada com moradores, pesquisa documental e bibliográfica. Avalia-se que diante de tantas incertezas, a população se encontra em diferentes encruzilhadas, que se apresentam, assim, em seu horizonte, como dilema ou impossibilidade de tomada de decisão, a não ser a que envolve as referidas estratégias de sua sobrevivência e manutenção no local.Palavras-chave: Território; Comunidade Ribeirinha; Segregação Socioespacial; Política Urbana; Área de Proteção Permanente.