Homo violens, vestígios de memória e crime / Homo violens, vestiges of memory and crime
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Direito da Cidade |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/rdc/article/view/21693 |
Resumo: | Trabalho enviado em 23 de fevereiro de 2016. Aceito em 07 de abril de 2016.DOI: 10.12957/rdc.2016.21693ResumoObjetiva-se tecer considerações acerca do núcleo de destrutividade presente no homem, em suas diferentes manifestações, trazendo para o âmago das discussões a vertente estruturante da violência. Situamos violência fundadora no crime originário que, na condição de memória, deveria ser objeto de transformação no intuito de fazer o homem declinar sua inclinação à destruição. Não obstante, constata-se que o relato mítico do assassinato não se mostrou suficiente para banir da civilização o ato de matar. Antes de se evidenciar as diferentes nuances do Mal, faz-se uma discussão do binômio barbárie-civilização, trazendo como contraponto o fracasso das descobertas científicas e das práticas religiosas, no auge do progresso científico do século XX, no sentido de evitar as grandes carnificinas que assolaram praticamente todo o planeta nesse século. Nesse sentido realiza-se um rastreamento nas interpretações sobre a violência para pensar uma articulação bastante delicada com o conceito de pulsão de morte, analisado tanto sob o viés da criação quanto da dissolução e impossibilidade de construção dos laços sociais diante da expressão relacionada à destrutividade. Por fim, deixa-se em aberto a questão: o que fazer com a destrutividade: ignorá-la, eliminá-la, normalizá-la? Ou, oferecer alternativas sociais para drená-la a fins criativos? Palavras-chave: assassinato, memória, destrutividade, criação, crime.AbstractThe aim is to present some considerations about the core destructiveness in man, in its different manifestations, bringing to the heart of the discussions the structuring approach of violence. We see violence as being rooted in the original crime, which, in the condition of memory, should be an object of transformation with the purpose of making man diminish his inclination to destruction. However, what we find is that the mythical accounts of murder have not sufficed to banish the act of killing from civilization. Before presenting the different nuances of evil, a discussion of barbarism/civilization is presented, bringing as a counterpoint the failure of scientific discoveries and religious practices, at the height of the scientific developments in the twentieth century, to prevent the great massacres that ravaged practically the whole planet that century. In this sense, different interpretations of violence are considered in order to conceive of an extremely delicate articulation with the concept of the death drive, analyzed from the perspective of both creation and the dissolution and impossibility of forging social bonds in the face of destruction-related expression. Finally, an open question is posed: what should be done with destructiveness? Ignore it, eliminate it or normalize it? Or find other social options for channeling it into creative ends?Keywords: murder, memory, destructiveness, creation, crime. |
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