MEMÓRIA E HISTÓRIA: A CONSTRUÇÃO DO FEMININO EM O ALEGRE CANTO DA PERDIZ, DE PAULINA CHIZIANE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno Seminal Digital |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58977 |
Resumo: | O propósito da presente reflexão é identificar em O alegre canto da perdiz, da escritora Paulina Chiziane, os processos de construção das personagens. O percurso narrativo envereda por traumas e dores pertencentes aos conflitos coloniais e também pelo sofrimento recorrente imputado ao feminino. A proposta foi identificar as gerações de mulheres retratadas na obra e analisar os diversos sentidos existentes em suas vidas. Pretende-se perceber como os traumas coloniais asseveram a condição subserviente da mulher. Sob o olhar de Chiziane, o Moçambique colonial é observado como uma nação a ser explorada e, por isso, o feminino é jogado na obscuridade. A autora celebra a força da mulher, capaz de subverter as mais diversas dores e, por fim, fazer nascer a esperança, principalmente ao se resguardar no sagrado da memória e no combate contras as mazelas que invadiram sua terra. |
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MEMÓRIA E HISTÓRIA: A CONSTRUÇÃO DO FEMININO EM O ALEGRE CANTO DA PERDIZ, DE PAULINA CHIZIANEPersonagemFemininoMemória e HistóriaNarrativaRacismo.O propósito da presente reflexão é identificar em O alegre canto da perdiz, da escritora Paulina Chiziane, os processos de construção das personagens. O percurso narrativo envereda por traumas e dores pertencentes aos conflitos coloniais e também pelo sofrimento recorrente imputado ao feminino. A proposta foi identificar as gerações de mulheres retratadas na obra e analisar os diversos sentidos existentes em suas vidas. Pretende-se perceber como os traumas coloniais asseveram a condição subserviente da mulher. Sob o olhar de Chiziane, o Moçambique colonial é observado como uma nação a ser explorada e, por isso, o feminino é jogado na obscuridade. A autora celebra a força da mulher, capaz de subverter as mais diversas dores e, por fim, fazer nascer a esperança, principalmente ao se resguardar no sagrado da memória e no combate contras as mazelas que invadiram sua terra. Universidade do Estado do Rio de Janeiro2021-10-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/5897710.12957/seminal.2021.58977Caderno Seminal; n. 39 (2021): Escrita de Mulheres: prosa em língua portuguesa e comparatismos1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58977/39639Copyright (c) 2021 Caderno Seminalinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Luciana Morais da2023-11-30T18:17:24Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/58977Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2023-11-30T18:17:24Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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