SERIA VOLTAR NO TEMPO OU REMAR CONTRA A MARÉ?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SIMÕES, Darcilia Marindir Pinto
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: OLIVEIRA, Rosane Reis de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/11876
Resumo: Apesar do “boom” da velocidade de informação com o advento da Internet e do uso dos sites derelacionamento, a escrita do estudante do ensino médio em diante mostra-se, no mínimo, imprecisa.Com pouco domínio lexical, o estudante não consegue produzir parágrafos coerentes, coesos e quedemonstrem progressão temática.Essa dificuldade de produção textual é também demonstrada nas atividades de tomar notas, oque sugere problemas de manutenção da atenção, já que o vocabulário dos textos não lhes éfamiliar. A leitura, então, é prejudicada. Surgem o desinteresse e a busca de alguém que conte,resumidamente, do que trata o texto. Então nascem os resumos de segunda ou terceira mão,inclusive com recortes de textos da Internet. Constata-se assim a necessidade de se trabalhar osclássicos em sala de aula, para capacitar esses discentes para a expressão escrita.A produtividade do clássico (discutível para alguns) vem sendo testada em pesquisa com contos deEça de Queirós. Confirmada a aceitação deste córpus (a ironia de Eça cativou os estudantes), partesepara o levantamento do vocabulário que constrói a ironia nos contos. Trabalham-se osconteúdos: palavras transparentes e opacas, semas componenciais, campos semânticos eléxicos, expressividade e impressividade, adequação lexical. Com isso, tentamos produzir uma teoria daiconicidade lexical, que busca descrever os componentes do signo que orientam a opção por umaforma em detrimento de outra. Por fim, analisam-se semântica e estilisticamente os itens léxicoseleitos como produtores da ironia no córpus e propõe-se aos discentes a produção de textos com oemprego imediato dos itens léxicos estudados.
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