SUBALTERNAS NUNCA MAIS! O GRITO DECOLONIAL DAS ESCRITORAS INDÍGENAS BRASILEIRAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Carlos Augusto de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Silva Filho, Joel Vieira da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58918
Resumo: Esta proposta de trabalho tem por objetivo refletir sobre as experiências de subalternidade e os seus desdobramentos epistemológicos pelos quais as mulheres indígenas têm vivido na sociedade brasileira, a partir das produções literários de escritoras que se declaram representantes desse grupo étnico, em mais evidência no século XXI. Considerando o que, em seu célebre ensaio Pode o subalterno falar?, Spivak (2010) destaca sobre os mais acentuados processos de subalternização aos quais, ao longo dos séculos, as mulheres são submetidas por questões de gênero, etnia e classe social, – pretendemos discutir a respeito do difícil papel de existência e visibilidade das mulheres indígenas na história da literatura brasileira, o que reflete, inequivocamente, questões de ordem político-social. Assim, este texto parte dessa inquietação para propormos uma leitura literária sobre a importância feminina – em alguns pontos feminista – das escritoras indígenas que, nas últimas décadas, vêm se posicionando contra essa subalternidade imposta pelo pensamento colonial ainda reproduzido na contemporaneidade. Levaremos em conta os protagonismos de Márcia Kambeba, Eliane Potiguara e Graça Graúna, cujas literaturas apresentam necessários posicionamentos de denúncia, de autoafirmação em constante relação ancestral, de uma forma que decolonizam a sociedade e a literatura. Como apoio teórico recorreremos aos estudos de: María Lugones, Catherine Walsh, Aníbal Quijano, entre
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