PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corvino, Maria Rosaria
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58958
Resumo: A presença recorrente da água na poesia de Cecília Meireles, Glória de Sant’Anna e Sophia de Mello Breyner é o ponto de partida da análise comparativa desenvolvida neste artigo, no qual se propõe uma leitura simbólica e temática das líricas ligadas à ocorrência de três elementos: barco, praia, areia (e outras entidades como animais, conchas e despojos do mar). Assim, com a intenção de procurar as declinações poéticas destes elementos, destacaremos nove poemas para análise, nos quais se pretende explorar o uso da metáfora da viagem por mar e a transição entre dois elementos, terra e água. A atividade poética das autoras é realizada em três paisagens geográficas e sociais diferentes – Brasil, Moçambique e Portugal – nas quais elaboram temas comuns como a fugacidade do tempo e a errância do sujeito lírico, configurando um espaço comum não só na utilização da língua portuguesa, mas também no elemento aquático. Neste sentido, este estudo visa contribuir com a construção de um diálogo intertextual e temático entre as três autoras, tendo em conta os estudos do filósofo Gaston Bachelard sobre a fenomenologia do espaço em poesia e do imaginário literário ligado à água. Barco, praia, areia, criaturas marinhas e despojos do mar são potentes canais metafóricos, capazes de fornecer uma primeira proposta de análise temática ligada à água e aos elementos comuns entre as três autoras. O objetivo é criar um potencial impulso para estudos futuros sobre este e outros carateres comuns na obra poética de Cecília, Glória e Sophia.
id UERJ-7_704d6a69dd63159196329dca27ab6c65
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/58958
network_acronym_str UERJ-7
network_name_str Caderno Seminal Digital
repository_id_str
spelling PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESENCecília MeirelesGlória de Sant’AnnaSophia de Mello BreynerBarcoPraiaAreia.A presença recorrente da água na poesia de Cecília Meireles, Glória de Sant’Anna e Sophia de Mello Breyner é o ponto de partida da análise comparativa desenvolvida neste artigo, no qual se propõe uma leitura simbólica e temática das líricas ligadas à ocorrência de três elementos: barco, praia, areia (e outras entidades como animais, conchas e despojos do mar). Assim, com a intenção de procurar as declinações poéticas destes elementos, destacaremos nove poemas para análise, nos quais se pretende explorar o uso da metáfora da viagem por mar e a transição entre dois elementos, terra e água. A atividade poética das autoras é realizada em três paisagens geográficas e sociais diferentes – Brasil, Moçambique e Portugal – nas quais elaboram temas comuns como a fugacidade do tempo e a errância do sujeito lírico, configurando um espaço comum não só na utilização da língua portuguesa, mas também no elemento aquático. Neste sentido, este estudo visa contribuir com a construção de um diálogo intertextual e temático entre as três autoras, tendo em conta os estudos do filósofo Gaston Bachelard sobre a fenomenologia do espaço em poesia e do imaginário literário ligado à água. Barco, praia, areia, criaturas marinhas e despojos do mar são potentes canais metafóricos, capazes de fornecer uma primeira proposta de análise temática ligada à água e aos elementos comuns entre as três autoras. O objetivo é criar um potencial impulso para estudos futuros sobre este e outros carateres comuns na obra poética de Cecília, Glória e Sophia.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2021-08-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/5895810.12957/seminal.2021.58958Caderno Seminal; n. 38 (2021): Escrita de Mulheres: poesia1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58958/38716Copyright (c) 2021 Caderno Seminalinfo:eu-repo/semantics/openAccessCorvino, Maria Rosaria2023-11-30T18:18:48Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/58958Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2023-11-30T18:18:48Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
title PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
spellingShingle PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Corvino, Maria Rosaria
Cecília Meireles
Glória de Sant’Anna
Sophia de Mello Breyner
Barco
Praia
Areia.
title_short PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
title_full PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
title_fullStr PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
title_full_unstemmed PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
title_sort PORQUÊ SEMPRE O MAR? A SIMBOLOGIA DA ÁGUA, DO BARCO E DA PRAIA COMO ESPAÇO DE DIÁLOGO INTERTEXTUAL ENTRE CECÍLIA MEIRELES, GLÓRIA DE SANT’ANNA E SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
author Corvino, Maria Rosaria
author_facet Corvino, Maria Rosaria
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Corvino, Maria Rosaria
dc.subject.por.fl_str_mv Cecília Meireles
Glória de Sant’Anna
Sophia de Mello Breyner
Barco
Praia
Areia.
topic Cecília Meireles
Glória de Sant’Anna
Sophia de Mello Breyner
Barco
Praia
Areia.
description A presença recorrente da água na poesia de Cecília Meireles, Glória de Sant’Anna e Sophia de Mello Breyner é o ponto de partida da análise comparativa desenvolvida neste artigo, no qual se propõe uma leitura simbólica e temática das líricas ligadas à ocorrência de três elementos: barco, praia, areia (e outras entidades como animais, conchas e despojos do mar). Assim, com a intenção de procurar as declinações poéticas destes elementos, destacaremos nove poemas para análise, nos quais se pretende explorar o uso da metáfora da viagem por mar e a transição entre dois elementos, terra e água. A atividade poética das autoras é realizada em três paisagens geográficas e sociais diferentes – Brasil, Moçambique e Portugal – nas quais elaboram temas comuns como a fugacidade do tempo e a errância do sujeito lírico, configurando um espaço comum não só na utilização da língua portuguesa, mas também no elemento aquático. Neste sentido, este estudo visa contribuir com a construção de um diálogo intertextual e temático entre as três autoras, tendo em conta os estudos do filósofo Gaston Bachelard sobre a fenomenologia do espaço em poesia e do imaginário literário ligado à água. Barco, praia, areia, criaturas marinhas e despojos do mar são potentes canais metafóricos, capazes de fornecer uma primeira proposta de análise temática ligada à água e aos elementos comuns entre as três autoras. O objetivo é criar um potencial impulso para estudos futuros sobre este e outros carateres comuns na obra poética de Cecília, Glória e Sophia.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-08-10
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58958
10.12957/seminal.2021.58958
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58958
identifier_str_mv 10.12957/seminal.2021.58958
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58958/38716
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Caderno Seminal
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Caderno Seminal
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Caderno Seminal; n. 38 (2021): Escrita de Mulheres: poesia
1806-9142
1414-4298
reponame:Caderno Seminal Digital
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Caderno Seminal Digital
collection Caderno Seminal Digital
repository.name.fl_str_mv Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv darciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com
_version_ 1799318409442230272