DA PROIBIÇÃO À REVOLUÇÃO NA PRODUÇÃO LITERÁRIA ESCRITA POR MULHERES: O CASO DE CLARA E ALBA EM A CASA DOS ESPÍRITOS, DE ISABEL ALLENDE
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Caderno Seminal Digital |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58241 |
Resumo: | Na obra A Casa dos Espíritos (2017[1982]), de Isabel Allende, destacam-se as mulheres da família, principalmente Clara e Alba, as responsáveis pela narração da história — a primeira por escreve-la em seus cadernos de anotar a vida e a segunda por resgatar essa escrita, após sua libertação do cárcere ditatorial, e narrá-la de modo a construir a obra. Nessa perspectiva, nosso objetivo é analisar o potencial revolucionário e de resistência da escrita das mulheres utilizando como corpus a obra de Allende. Para isso, através de teóricas como Joanna Russ (2018), Gerda Lerner 2019, Michelle Perrot (2019) e Virginia Woolf (2019), faremos um breve percurso acerca da proibição e dos empecilhos históricos impostos às mulheres afim de barrar ou dificultar suas expressões através da escrita, culminando nas estratégias utilizadas por elas, tal como a escrita de cartas e, como Clara, de diários/cadernos privados, como estratégia de registro e de voz. Concluímos que Allende, em sua obra, ilustra o poder revolucionário da produção escrita das mulheres. |
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DA PROIBIÇÃO À REVOLUÇÃO NA PRODUÇÃO LITERÁRIA ESCRITA POR MULHERES: O CASO DE CLARA E ALBA EM A CASA DOS ESPÍRITOS, DE ISABEL ALLENDEEscrita de Mulheresautoria de mulheresIsabel Allendediárioescrita privada.Na obra A Casa dos Espíritos (2017[1982]), de Isabel Allende, destacam-se as mulheres da família, principalmente Clara e Alba, as responsáveis pela narração da história — a primeira por escreve-la em seus cadernos de anotar a vida e a segunda por resgatar essa escrita, após sua libertação do cárcere ditatorial, e narrá-la de modo a construir a obra. Nessa perspectiva, nosso objetivo é analisar o potencial revolucionário e de resistência da escrita das mulheres utilizando como corpus a obra de Allende. Para isso, através de teóricas como Joanna Russ (2018), Gerda Lerner 2019, Michelle Perrot (2019) e Virginia Woolf (2019), faremos um breve percurso acerca da proibição e dos empecilhos históricos impostos às mulheres afim de barrar ou dificultar suas expressões através da escrita, culminando nas estratégias utilizadas por elas, tal como a escrita de cartas e, como Clara, de diários/cadernos privados, como estratégia de registro e de voz. Concluímos que Allende, em sua obra, ilustra o poder revolucionário da produção escrita das mulheres.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2022-01-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/5824110.12957/seminal.2021.58241Caderno Seminal; n. 40 (2021): Escrita de Mulheres: prosa em línguas estrangeiras e comparatismos1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58241/40817Copyright (c) 2021 Caderno Seminalinfo:eu-repo/semantics/openAccessVieira, Danielly Cristina Pereirade Lima, Rafael Macário2023-11-30T18:28:51Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/58241Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2023-11-30T18:28:51Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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