A INFÂNCIA EM MOÇAMBIQUE COMO LUGAR PARATÓPICO NO DISCURSO ADI BANANA LÊ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pastore, Marina Di Napoli
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Celestino, Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/30732
Resumo: Tomamos o discurso Adi banana lê, de Marina Pastore, como uma voz que catalisa uma das potencialidades da criança enquanto sujeito social em Moçambique. Ao colocar a criança moçambicana em um papel social distinto dos que comumente lhe são atribuídos pelo estigma eurocêntrico, o discurso projeta uma voz paratópica já que sinaliza uma nova identidade para a criança que ao longo da enunciação é posta como não legítima a agentes como a UNICEF e outros órgãos internacionais. Pela ressignificação do termo  trabalho, o discurso também explora um novo lugar para essa criança moçambicana, propondo uma espécie de nova-topia não comungada com os sistemas do capital. O trabalho não fere à liberdade da criança, mas enriquece seu senso de cidadania, seu conhecimento geográfico, entre outros aspectos. Como fundamentação teórica de base linguístico-discursiva, selecionamos a categoria de paratopia, proposta por Dominique Maingueneau e recorremos à noção de subjetivação teorizados por Judith Butler, na filosofia pós-estruturalista.
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